sábado, 9 de março de 2013

A história do Eduardo foi postado no site STOP CMV dos EUA

A presidente do STOP CMV dos EUA, Janelle Sargent Greenlee postou a história do Eduardo no site, para ajudar as pessoas  com filhos de CMV.
Obrigada Janelle.
O link é esse

http://www.stopcmv.org/en/stories/eduardo.html

quarta-feira, 6 de março de 2013

Ser Diferente- Citomegalovírus: Os filhos são para serem amados

Ser Diferente- Citomegalovírus: Os filhos são para serem amados: Na postagem anterior relatei que levei meu filho na Upa e o médico que nos atendeu disse para a enfermeira uma coisa que me deixou espantada...

Os filhos são para serem amados

Na postagem anterior relatei que levei meu filho na Upa e o médico que nos atendeu disse para a enfermeira uma coisa que me deixou espantada. Ele estava me liberando por que o resultado dos exames ficariam prontos depois de quatro horas. O médico disse que eu tinha conhecimento, que cuidava muito bem do Eduardo, que ele estava bem e que eu voltaria no dia seguinte para saber o resultado dos exames.
Estranhei a fala dele e me lembrei de outros médicos que diziam as mesmas coisas, inclusive, quando o Du quebrou o pulso, o anestesista veio me dar os parabéns por ver o meu filho cheiroso, limpo, bem cuidado.???  Ele é deficiente não porco!!!
Hoje fui na consulta com o psiquiatra do Du e comentei que fiquei surpresa com o que o médico falou sobre mim.
O Psiquiatra respondeu que realmente o Eduardo é bem cuidado,  quando ele veio visitá-lo, ficou surpreso e feliz de ver que meu filho tem um amor especial da mãe, é bem tratado, tem qualidade de vida,que eu faço tudo o que é possível para ele ficar bem e que o Du é carinhoso, amoroso.
Eu não consigo entender a surpresa dos médicos, por que o meu filho não tem culpa por nascer deficiente, eu também não tenho culpa de ter um filho assim. Eu acho normal cuidar do meu filho, como cuidei da minha filha.
Como mãe sei que é deficiente, mas trato como pessoa por que é um ser humano que merece amor, carinho, como qualquer filho normal ou não.
Existem mães que não aceitam os filhos deficientes e maltratam, como também tem mães de filhos normais que não tem paciência, gritam, agridem, maltratam, reclamam que os filhos 'dão trabalho'.
Essas mães precisavam fazer um curso intensivo com o Eduardo, assim, dariam valor aos próprios filhos.
Os filhos devem ser amados, e o Eduardo não escolheu nascer deficiente, prefiro dizer 'diferente', e amar o o meu filho diferente é um exercício diário da minha capacidade de amar.