sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Ser Diferente- Citomegalovírus: Por que os feriados machucam?

Ser Diferente- Citomegalovírus: Por que os feriados machucam?: Por que os feriados machucam? O final do ano, esse tempo de grande alegria e envolvimento com a família, também pode ganhar uma atmosfera d...

Ser Diferente- Citomegalovírus: Por que os feriados machucam?

Ser Diferente- Citomegalovírus: Por que os feriados machucam?: Por que os feriados machucam? O final do ano, esse tempo de grande alegria e envolvimento com a família, também pode ganhar uma atmosfera d...

Por que os feriados machucam?

Por que os feriados machucam?
O final do ano, esse tempo de grande alegria e envolvimento com a família, também pode ganhar uma atmosfera de medo e de angústia. Entenda como isso acontece
Por Gisela Adissi 22/12/2016

O luto vem em ondas que parecem ser maiores que a gente. Algumas delas são bastante previsíveis e parecem estar “agendadas”: em datas especiais, começamos a sentir a “maré” uns 30 dias antes e o auge da angústia atinge o ápice no dia em questão, seja a data de um aniversário ou mesmo a data de falecimento.

E aí vêm os feriados: Dia das Mães, dos Pais, Natal, Ano Novo… A mesma sensação desconfortável, aquela dor já conhecida, volta a aparecer. Mas afinal, por que os feriados machucam?

Os feriados podem criar conflitos.
É fácil identificar como os conflitos podem se desenvolver. A família e os amigos querem tudo de volta ao normal, para que então os feriados possam acontecer. Você sabe que nunca vai existir o “normal” de novo. Eles querem as festas se desenrolando exatamente como eram e você sabe que “festas como antes“ negam a perda e colocam no trivial a vida daquela pessoa que não está.

A pressão pode ser bem intensa “precisamos que o Natal seja normal para as crianças” ou “isso é o que ele iria querer”. Existem várias maneiras de se dizer mas a mensagem subliminar é sempre a mesma: chegou a hora de você superar o luto e recolocar as coisas no lugar. Mas às vezes isso não pode ser feito.

Os feriados podem interromper o processo de luto
Luto é um trabalho full-time. Ele domina todos os momentos e demanda atenção total. Especialmente nos primeiros meses. Luto é uma transição: onde você está hoje não será onde você estará amanhã.

Todos os dias novos sentimentos e pensamentos se apresentam e eles precisam ser processados. O luto também demanda toda energia que você puder reunir. Assim, você provavelmente não tem o tempo e a energia necessários para os feriados do final do ano. Muitas vezes apenas pensar nos preparativos já pode ser exaustivo.

Luto significa que você está vivendo no nível de sobrevivência. A única coisa que você pode fazer é sobreviver dia após dia. Você pode sentir, ás vezes, que está se tornando uma pessoa egoísta e que no fundo está apenas sentindo pena de você mesmo. Mas não está. Sobreviver é uma defesa interna de cada um de nós que direciona toda a energia que temos para dentro, para proteger nossa sanidade e bem-estar. Quando você está sobrevivendo, os feriados parecem muito distantes do dia a dia para serem considerados.

Isso significa que a ideia de fazer compras para o Natal, se preparar para o Hanukkah ou participar de um amigo secreto exige bastante e pode ser desgastante.
Os feriados trazem demandas que você não pode atender
O fim do ano demanda um foco que você não pode dar – você pode se sentir um “zumbi” em movimento.

O fim do ano demanda emoções que você não pode entregar – a depressão do luto justifica sua presença não só por sentimentos tristes mas ás vezes, pela ausência completa de sentimentos. Você parece deslocado e emocionalmente é como se estivesse “fora do seu corpo”.

O fim do ano demanda uma certa dose de atuação que você não pode encenar – você tem que colocar um sorriso no rosto e fazer uma participação que não estão disponíveis nesse momento. Uma hora atuando assim pode equivaler a um longo dia de trabalho pesado. É exaustivo.

A chave é a PERMISSÃO.
Permita-se fazer o que você pode fazer. E estar onde você precisa estar. Sentir-se livre para decidir o que quer e o que pode fazer, sem culpa.

Permita-se mudar as tradições. Sentir-se livre para transformar o que for necessário. Plantar uma árvore ao invés de montar uma de Natal. Dormir cedo para aproveitar a manhã do dia 1. A regra é: se dói, não precisa fazer como sempre fez. Criar novas tradições pode trazer um outro significado para a data.
Permita-se se relacionar com Deus de outro jeito. Qualquer Deus pode ser grande o suficiente para suportar nossa raiva ou revolta. Reconstruir ou destruir um Deus também é permitido.
Permita-se encontrar “pessoas de segurança”. Aquelas pessoas que te deixam confortável, que escutam e toleram e querem estar pertinho para um abraço ou um silêncio.
 Texto inspirado no livro “Thoughts For The Holidays” de Doug Manning.

É exatamente como me sinto, amor eterno Eduardo.

sábado, 3 de dezembro de 2016

1 ano que o Eduardo faleceu.

Hoje faz 1 ano que o Eduardo faleceu, um ano difícil e triste.

A saudade é dolorosa, penso no meu filho todos os dias, do seu sorriso, das suas gargalhadas. Ele gostava de ficar grudado em mim, tinha que ficar deitada com ele por horas.

A sua alegria era contagiante, foi um guerreiro vencendo as suas deficiências, vivendo num mundo escuro, sem som, sem conhecimento e mesmo assim, foi feliz.

Como não o amar? Foi um mestre ensinando a lutar, a ter coragem, a renunciar, a aceitar as dificuldades, a ver a vida sob uma nova perspectiva, acima dos padrões normais.

O Eduardo era autêntico, simples, amoroso e birrento.

Foram 30 anos de amor, carinhos, sustos por causa da fragilidade do corpo, muitas internações e cirurgia do coração, vencendo todas as batalhas para ter mais qualidade de vida.

Perdeu a luta por uma maldita infecção que estava sendo tratada. Foi um choque a sua morte e está sendo muito difícil seguir adiante sem o Eduardo.

Perder alguém amado é muito doloroso, perder um filho muito amado é insuportável.
Eduardo te amo, saudade eterna!

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

O vírus que atinge milhões em todo o mundo e pode causar microcefalia em bebês - e não é o da zika


Finalmente saiu um artigo no Brasil sobre o Citomegalovírus (CMV) no noticiário do UOL, é necessário conscientizar a população sobre os efeitos devastadores que causam nos bebês deixando sequelas que afetam a família toda.

notícias Ciência e Saúde
O vírus que atinge milhões em todo o mundo e pode causar microcefalia em bebês - e não é o da zika.
Camilla Costa
Da BBC Brasil em São Paulo 23/11/201611h08
  
Citomegalovírus (CMV), que era tido como responsável pela maior parte dos casos de microcefalia e surdez no mundo e que volta a causar alertas da comunidade médica internacional.

Ele é pouco conhecido pelo público e foi ofuscado pelo vírus da zika: o citomegalovírus (CMV), que era tido como responsável pela maior parte dos casos de microcefalia e surdez no mundo e que volta a causar alertas da comunidade médica internacional.

"Enquanto todos se preocupam com os bebês infectados pelo vírus da zika, com razão, há outra infecção viral que causa milhares de más-formações congênitas nos Estados Unidos a cada ano", disse ao jornal The New York Times o médico Mark Schleiss, diretor de doenças infecciosas pediátricas da Escola de Medicina da Universidade de Minnesota.

"Não só nos Estados Unidos, mas também na Europa o CMV é a principal causa de más-formações congênitas", disse à BBC Mundo, serviço em espanhol da BBC, o neuropediatra espanhol Alejandro Reyes Martín, professor da Universidade de Alcalá de Henares.
Não há dados precisos sobre o Brasil, mas só nos Estados Unidos - onde, segundo os Centers for Disease Control and Prevention (CDC), mais da metade dos adultos até 40 anos foram infectados - entre 20 mil e 40 mil bebês nascem com CMV a cada ano. Pelo menos 20% deles, cerca de 8 mil, possuem ou desenvolvem problemas permanentes como microcefalia, surdez e deficiência intelectual.

Também faltam números precisos sobre a prevalência do vírus no mundo, mas calcula-se que a incidência da infecção congênita por CMV fique entre 1% e 5% dos nascimentos, de acordo com um estudo feito em 2013 na Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul.

No Brasil, país com mais casos de microcefalia relacionada à zika, não há dados consolidados sobre a prevalência do vírus, já que a doença não é de notificação obrigatória, de acordo com o Ministério da Saúde. Isso significa que os profissionais de saúde não são obrigados a registrar os casos da doença que chegam até eles.

Segundo um estudo do hematologista Alfredo Mendrone Junior, do Hemocentro de São Paulo, pesquisas feitas na população brasileira de 15 a 45 anos revelaram a presença de anticorpos contra o CMV - que indica que houve infecção pela doença - em mais de 80% dos participantes no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Salvador e no Estado de Santa Catarina.

O CMV é considerado uma infecção sexualmente transmissível (IST) mas sequer aparece no site no Departamento de IST, Aids e hepatites virais do Ministério.

No entanto, médicos brasileiros apontam o vírus como o principal causador de alterações do sistema nervoso em bebês até a aparição do vírus da zika - e ainda uma fonte de preocupação.

"Sempre que vemos algumas alterações nas crianças, pensamos no CMV primeiro. Principalmente quando vemos calcificações (cicatrizes no cérebro) nas tomografias", disse à BBC Brasil a infectologista Maria Ângela Rocha, do Hospital Universitário Osvaldo Cruz, em Pernambuco.

"É por isso que, quando os casos de zika apareceram, fizemos questão de investigar primeiro a possibilidade do CMV. E até hoje fazemos isso com todas as crianças."

'Devastador'

O CMV pertence à família dos vírus da herpes. Ele se propaga nos fluidos corporais como saliva, urina, lágrimas e leite materno e pode ser transmitido até pelo contato próximo com crianças pequenas infectadas para, por exemplo, trocar suas fraldas.

O vírus também é transmitido através do beijo e das relações sexuais. Uma vez que ele está no organismo, fica ali por toda a vida e pode ser reativado. O portador não ficará doente outra vez, mas pode passar a infecção adiante.

De acordo com o Ministério da Saúde, a maioria das infecções por CMV não apresenta sintomas - pode parecer uma gripe leve. Sintomas mais graves geralmente aparecem em mulheres que têm o sistema imunológico fragilizado, por causa do vírus da Aids, por exemplo.

Mas os especialistas afirmam que o CMV pode ser "devastador para o feto", caso a infecção seja contraída no início da gravidez.

"Quanto mais cedo o vírus chega no feto, mais repercussões clínicas vão acontecer, ou até mesmo o aborto", diz Angela Rocha.

"Se a infecção acontece a partir do sétimo, oitavo mês, o bebê pode não ter microcefalia, mas ter outros sintomas síndrome congênita, como aumento no tamanho do fígado. Ele pode até parecer saudável ao nascer, mas ter déficit de atenção ou de aprendizado, alterações auditivas."

A descrição é semelhante ao que os médicos já sabem sobre a manifestação do vírus da zika nos bebês infectados ainda na barriga da mãe, mas Rocha esclarece que, no caso da zika, os efeitos no cérebro têm se mostrado mais imprevisíveis - e perigosos.

"As calcificações (cicatrizes) que o CMV deixa no cérebro das crianças são em locais específicos, ao redor dos ventrículos. Já com o Zika, elas aparecem de maneira mais anárquica em várias regiões do cérebro. Isso pode deixar mais sequelas", diz.

Prioridade na vacina?

Até agora não há uma vacina para prevenir a infecção pelo CMV.
Por isso, os especialistas internacionais e brasileiros dizem que são necessários mais programas de conscientização das mulheres grávidas sobre o vírus e seus efeitos, para evitar que a infecção se propague e minimizar os riscos de contágio do bebê.

O Ministério da Saúde recomenda "reforçar hábitos de higiene, usar preservativos e, mesmo que seja com familiares ou filhos menores, não compartilhar objetos de uso pessoal: seringas, agulhas, talheres, escovas de dente e materiais cortantes ou potencialmente cortantes".

Por causa do alto número de ocorrências nos EUA, Mark Schleiss, médico da Universidade de Minnesota, diz que "o CMV deve ser uma prioridade tão urgente quanto a zika".

"Há décadas se pede o desenvolvimento de uma vacina e ainda não a temos, em parte por causa da falta de consciência pública sobre o CMV", afirmou ao The New York Times.

Mas no Brasil, os médicos que estão na linha de frente da epidemia de microcefalia, como Ângela Rocha, discordam.
"Todas as vacinas são importantes, mas a contaminação e a disseminação dos arbovírus, como zika, dengue e chikungunya, é muito maior do que a de uma doença viral, como o CMV", afirma.
"Ainda nos preocupamos com o CMV, mas o efeito do Zika foi muito mais devastador, especialmente considerando a quantidade de casos e o pouco tempo em que eles ocorreram. Nós nunca tivemos uma epidemia de CMV como essa."

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

O que você deve saber sobre CMV na gravidez?

O que você deve saber sobre CMV na gravidez?

O citomegalovírus (CMV) é o vírus mais comum e a maioria das pessoas nunca ouviu falar. Cerca de 1 em cada 100 a 150 recém-nascidos nascem com CMV, tornando-se o vírus mais difundido do congenitamente adquirido. Comum em crianças e adultos, entre 50 a 80 por cento das mulheres em idade fértil ser infectada pelo CMV e, entre 1 e 5 por cento das mulheres grávidas vai pegar CMV pela primeira vez durante a gravidez.

A maioria das infecções por CMV é "silenciosa" e inofensiva, mas em mulheres grávidas o CMV pode ser transmitida para o feto, por vezes, com efeitos devastadores para o feto. Portanto, é importante se você estiver grávida, ou conhece alguém que está grávida, para ser " cautelosa com o CMV."
As mulheres que estão grávidas devem discutir CMV com o seu obstetra. Testes para a infecção por CMV é um simples exame de sangue e existem intervenções disponíveis para ajudar.
Infelizmente, os estudos têm mostrado que a maioria das mulheres em idade fértil, e surpreendentemente muitos obstetras, não estão cientes dos avanços mais recentes no tratamento da infecção por CMV na gravidez.
Porque muitas das perguntas que recebo são sobre a infecção por CMV durante a gravidez, e eu decidi discutir algumas informações básicas que eu espero que você ache útil.

Quais são os sinais e sintomas de CMV durante a gravidez?

A maioria das infecções por CMV em mulheres grávidas são "silenciosas" e não causam sintomas. Quando os sintomas ocorrem, eles mais comumente são febre, dor de garganta, inchaço dos gânglios linfáticos e fadiga extrema. Raramente, pode ocorrer uma erupção cutânea, tosse ou diarreia. Estes sintomas não são específicos para a infecção por CMV e pode ser causado por outras condições. Infelizmente, a primeira vez que uma mulher grávida tem conhecimento de CMV é muitas vezes quando ela tem um bebê diagnosticado com infecção CMV congênita. Os exames de sangue são necessários para diagnosticar com precisão a infecção por CMV durante a gravidez.

É comum a infecção por CMV na gravidez? 

Cerca de 1-4 por cento de todas as mulheres grávidas irão experimentar uma infecção por CMV primária durante a gravidez. Se você trabalha em um ambiente de assistência à infância, o risco aumenta para aproximadamente 10 por cento. Se você tem uma criança em casa, que está ativamente infectada com CMV e espalhando o CMV na saliva ou urina, o risco é ainda maior, aproximando-se de 50 por cento em alguns estudos.

Qual é o risco para o meu bebê se eu tiver uma infecção por CMV durante a gravidez?

Infecções por CMV na gravidez pode ser (primeira infecção com CMV) primário ou recorrente (infecção com uma segunda estirpe de CMV ou reativação de sua própria estirpe CMV).Aproximadamente 40 por cento das mulheres que experimentam uma infecção primária por CMV durante a gravidez irá transmitir a infecção por CMV para seu bebê. A razão pela qual algumas mulheres transmitem CMV ao seu bebê e algumas mulheres não transmitem é desconhecido.

A maioria dos bebês nascidos congenitamente infectadas com CMV parece normal ao nascimento.
No entanto, aproximadamente 10 por cento dos recém-nascidos infectados, como resultado de infecção por CMV primária da mãe durante a gravidez, terão sintomas no útero ou no nascimento. Os recém-nascidos com doença congênita por CMV sintomática ao nascer podem ter uma variedade de sinais e sintomas nos sistemas dos órgãos, e também pode ter deficiência de longo prazo na audição, visão, cognição e desenvolvimento motor.
Em alguns bebês com a doença CMV congênita grave, a infecção é fatal. Portanto, uma infecção por CMV primária materna pode acarretar um risco significativo para o feto.

As mulheres que experimentam uma infecção recorrente CMV também pode transmitir CMV ao seu bebê, mas a ocorrência é muito mais baixa (0,1 por cento ou menos) do que depois de uma infecção por CMV primária (40 por cento). Além disso, os sintomas graves raramente ocorrem no feto ou recém-nascido que está congenitamente infectada como resultado de uma infecção recorrente materna.

Como você faz o teste para CMV durante a gravidez?

Testes para a infecção por CMV é um simples exame de sangue, chamado de anticorpos CMV IgG. Ele vai determinar se uma mulher grávida teve CMV. Um resultado positivo indica uma infecção atual ou passado por CMV. Um segundo exame de sangue, chamado de anticorpos CMV IgM irá ajudar a determinar se a infecção por CMV é atual ou passado.

Se positivo, a infecção pode ser atual, geralmente em algum momento nos últimos 4 meses. CMV anticorpo IgM em algumas mulheres pode permanecer positivo para mais de 4 meses (por vezes até um ano ou mais) ou pode ser um resultado falso positivo.

Portanto, um terceiro teste de anticorpos CMV pode ser realizada, por CMV IgG chamado índice de avidez. Um índice de avidez baixa CMV IgG indica a infecção por CMV primário ocorreu menos de 4 meses antes do exame de sangue, e um alto índice de avidez CMV IgG indica uma infecção por CMV ocorreu 4 meses atrás ou mais.

Um teste de avidez de CMV IgG não é recomendado se o anticorpo CMV IgM é negativo, e o teste não pode ser executado se o anticorpo CMV IgG é negativo.

O que pode ser feito se eu pegar CMV durante a minha gravidez? 

Se tiver uma infecção por CMV durante a sua gravidez, o seu obstetra deve acompanhar o crescimento e desenvolvimento do seu feto cuidadosamente com exames de ultrassom fetal e outros testes. Além disso, a consulta com um especialista em medicina materno-fetal ou um especialista em obstetrícia de alto risco pode ser indicada, especialmente se os efeitos de in utero CMV são vistos no feto. Tratamento pré-natal de uma mãe grávida de CMV globulina hiperimunes (CMV enriquecido de anticorpo) pode reduzir a transmissão do CMV para o feto e reduzir ou inverter alguns dos efeitos de CMV no feto. Se você tem experimentado uma infecção CMV primária durante a gravidez, por favor consulte-se com seu obstetra ou especialista em medicina materno-fetal sobre se vai fazer ou não o tratamento de CMV globulina hiperimunes se é certo para você e seu o bebê, se vai fazer bem à sua saúde e o bem-estar do seu bebê ainda no útero.

E se eu estou grávida e meus anticorpos para o CMV são negativos? 

Se você está com anticorpos CMV IgG e CMV IgM negativos e grávida, então você nunca teve uma infecção por CMV, e, portanto, vulnerável à infecção do CMV pela primeira vez durante a gravidez. Ao saber que você é CMV negativo, e por saber sobre as precauções CMV, você pode tomar medidas para reduzir o seu risco de CMV durante a gravidez.
Dr. Gail Demmler-Harrison  

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Ótimo ver a reportagem do New York Times sobre CMV

No Brasil o CMV é um completo desconhecido, infelizmente nos EUA também, mas pelo menos os médicos estão discutindo sobre ele.
Ótimo ver a reportagem do New York Times sobre CMV ....
http: //www.nytimes.com/.../cmv-cytomegalovirus-pregnancy.html...
CMV é uma ameaça maior para crianças do que Zika, mas é muito menos pouco discutida
By CATHERINE SAINT LOUISOCT. 24, 2016
Laura Sweet não tinha ideia de que ela tinha contraído um vírus que deixaria sua filha, Jane, surda no seu primeiro aniversário.
Durante sua segunda gravidez, os médicos tinham advertido contra o álcool e trocando a caixa de areia dos gatos. Tinham dito para evitar sushi e frios. Mas ninguém - nem seu obstetra, nem a sua parteira – mencionaram sobre citomegalovírus.
Só depois de meses de duração de busca frustrantes fizeram os médicos descobriremm que a menina tinha sido infectada no útero. A infecção e o calvário emocional que se seguiram, ela pensa, poderia ter sido evitado - para a família Sweet, e milhares de outras a cada ano.
"É difícil jogar um jogo desconhecido", disse Sweet, 37, consultor de uma organização sem fins lucrativos de educação em Cumberland, Me. "Você pode ficar louco com isso."
O mundo tem sido galvanizado pela epidemia Zika se espalhando através das Américas, que deixou mais de dois mil recém-nascidos com graves danos cerebrais. Mas para as mulheres grávidas e seus bebês nos Estados Unidos, citomegalovírus ou CMV, é a ameaça viral muito maior.
Todos os anos, 20.000 a 40.000 crianças nascem com CMV. Pelo menos 20 por cento - até 8000 – vai ter ou desenvolver incapacidades permanentes, tais como perda auditiva, microcefalia, déficits intelectuais e anomalias da visão. Não existe vacina ou tratamento padrão.
Mas agora há indícios de que alguns recém-nascidos podem beneficiar-se de medicamentos antivirais, uma descoberta que revigorou o debate sobre se eles deveriam ser examinados para a infecção rotineiramente.
CMV é a infecção viral congênita mais comum e a causa não genética líder de surdez em crianças. Cerca de 400 crianças morrem por causa dele anualmente. Por outro lado, cerca de 900 mulheres grávidas foram infectadas pelo vírus da Zika no território continental dos Estados Unidos.
"Todos sabem sobre Zika, mas é muito raro nos EUA", disse o Dr. Mark R. Schleiss, o diretor de doenças infecciosas pediátricas da Universidade de Minnesota Medical School.
CMV deve ser uma prioridade urgente, mais que a Zika, argumenta. As autoridades de saúde foram chamados para desenvolver uma vacina para CMV décadas atrás, e ainda não há uma, em parte por causa de uma falta de consciência pública sobre a CMV, disse o Dr. Schleiss.
O CMV é um membro resistente da família do herpes, e é transmitida pelo contato com saliva e urina - muitas vezes as crianças vestindo fraldas transmitem o CMV para os adultos. As mulheres grávidas muitas vezes se infectamatravés das crianças, especialmente aquelas que estão em creches e compartilham brinquedos encharcados de baba.
"As crianças são zonas quentes para CMV", disse Gail Demmler-Harrison, uma especialista em doenças infecciosas pediátrica no Baylor College of Medicine, em Houston. É difícil para as mães se protegerem de um vírus transmitido pelas crianças que elas cuidam.
Quase uma em cada três crianças está infectado aos 5 anos de idade, e mais de metade dos adultos em 40. CMV ocupa residência permanente no corpo e podem causar a doença novamente depois de estar dormente. Como o vírus Zika, que provoca sintomas semelhantes aos da gripe leve, ou nenhum - mas pode ser devastador para um feto.
Se soubesse disso durante a gravidez, a Sra. Sweet poderia ter reduzido suas chances de contrair CMV com a lavagem das mãos diligentes, especialmente após a troca das fraldas, e não compartilhar utensílios ou comida com seu filho, Henry, com 2 anos de idade.
"Se houvesse a consciência sobre CMV, pelo menos, as mulheres que cuidam das crianças poderiam modificar alguns comportamentos", disse Sweet.
Mas, surpreendentemente poucas mulheres são avisadas sobre esta infecção. Menos da metade dos ginecologistas-obstetras dizem as pacientes grávidas como evitar CMV, de acordo com levantamento federal.
Por outro lado, os médicos e funcionários, de saúde pública têm aconselhado as mulheres americanas a tomar todas as precauções imagináveis contra Zika.
Rebekah McGill, patologista da língua do discurso em Greeneville, Tenn., Deu à luz uma filha natimorta, Elise, em quase 39 semanas, depois de descobrir que CMV foi a razão provável. Ms. McGill estava inconsolável - e com raiva porque ela nunca tinha sido avisada sobre o vírus durante qualquer uma das suas quatro gestações.
"Às vezes, eu me pergunto se a nossa filha ainda estaria viva se eu soubesse", disse ela.
Um debate sobre Discussão
O Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas pensava em encorajar o aconselhamento para mulheres grávidas sobre como evitar CMV. Mas no ano passado, o colégio mudou de opinião, dizendo: "instrução ao paciente permanece não comprovada como um método para reduzir o risco de infecção congênita por CMV."
Alguns especialistas argumentam que, porque não existe vacina ou tratamento comprovado, não há nenhum ponto que deva preocupar as mulheres grávidas sobre o vírus. Em vez disso, Dr. Christopher Zahn, o vice-presidente para a prática de ACOG, disse que os médicos devem se concentrar em condições com intervenções comprovadas e deixar as pacientes ditarem a discussão.
"Há tantos temas para cobrir durante a gravidez que esta discussão é muitas vezes impulsionada pelas preocupações das pacientes ", disse ele.
Mas as mulheres grávidas não se preocupam com CMV só porque elas não sabem sobre isso, dizem alguns pesquisadores. Eles argumentam que é chegada a hora de levar a cabo campanhas de educação e rastreio infantil para a infecção, argumentando que cheira a paternalismo para fazer o contrário.
Dr. Demmler-Harrison, o especialista em doenças infecciosas, disse que estava "furioso" com a decisão da ACOG.
"Estou perplexo porque os obstetras não percebem que é importante ou até mesmo digno de educar as mulheres grávidas sobre CMV", disse ela. "É uma oportunidade perdida para salvar um bebê dos efeitos devastadores da CMV, incluindo a morte no útero e incapacidades permanentes."
Um estudo realizado em um hospital francês realizou um aconselhamento de cinco a 10 minutos sobre a prevenção do CMV que resultou em menos mulheres contrairem o vírus. Em outro estudo, mostraram um vídeo e dicas de higiene oferecidos as mães grávidas foram muito menos propensas a se infectarem com CMV (5,9 por cento) do que aquelas que não receberam informações sobre a prevenção (41,7 por cento).
"É como se os médicos dissessem, 'eu vou escolher o que você sabe e o que você não sabe", disse Erica Steadman, 30, uma gerente de marketing digital em Creta. Disse que seu obstetra não se referiu sobre o vírus CMV.
Sua filha de 3 anos, Evelyn, nasceu com microcefalia, surdez e níveis tão elevados de CMV em sua urina que os médicos ficaram surpresos por ela sobreviver. "Retenção de informação é o mesmo que colocar as mulheres grávidas e seus filhos em perigo", disse a Sra Steadman.
Diretrizes de ACOG sugerem que as mulheres grávidas vão achar a prevenção sobre CMV "impraticável e onerosa", especialmente se elas são orientadas a não beijar na boca os seus filhos pequenos – que é uma possível via de transmissão.
Mas Kim Hill, mãe de quatro filhos em Raleigh, N. C., não acha tão difícil fazer a prevenção. Sua segunda filha, Kaitlyn, agora com 7 anos, nasceu com sinais de infecção por CMV e tornou-se deficiente auditiva. Então, quando ela ficou grávida de gêmeos, Ms. Colina parou de partilhar os alimentos com seus filhos e lavou as mãos regularmente.
"As pessoas cancelaram suas viagens e reorganizaram-se para não viajar para áreas com a Zika," disse a Sra Hill. "Tudo o que estamos dizendo é: lavem as mãos."
Forçar o oculto
Na maioria dos estados, os bebês não são universalmente rastreados ao nascer com CMV, com o fundamento de que a maioria não terão sequelas do vírus e os médicos não querem preocupar os pais desnecessariamente. As consequências da infecção, muitas vezes não são detectadas até meses ou anos após o parto.
"Um cenário comum é que uma criança nasce, parece completamente normal, e que pode ou não passar na triagem auditiva neonatal, e, em seguida, à medida que envelhecem, aos 6 meses ou 12 meses ou mais de idade, a audição se torna um problema", disse o Dr. Albert H. Park, o chefe de otorrinolaringologia pediátrica da Universidade de Utah.
Agora, alguns especialistas estão empurrando para a triagem de rotina dos recém-nascidos para CMV. A ideia é identificar aqueles que estão infectados nos primeiros 21 dias, para que possam ser submetidos a testes regulares de audição, um teste de olho, um teste de ressonância magnética do cérebro e tratamento talvez antiviral.
Cerca de 10 a 15 por cento dos recém-nascidos infectados podem ouvir bem no nascimento, mas começam a perder a capacidade auditiva com 5 anos. Até recentemente, mesmo que um recém-nascido falhou num teste de audição, os médicos nem sempre testam para ver se CMV foi a causa.
Ainda não está claro como e por que CMV provoca a perda de audição. Mas crianças que recebem um diagnóstico antecipado podem ser usar aparelhos auditivos ou acesso a programas de intervenção precoce para ter a melhor chance de aprender a falar.
Em janeiro, Connecticut começou a testar qualquer criança que falhou na triagem auditiva para a infecção por CMV, e Illinois agora oferece aos pais a opção.
Utah foi o primeiro estado, em 2013, para realizar a triagem CMV de recém-nascidos que não passaram nos testes de audição.
Depois que soube que o CMV tinha causado surdez em sua filha Daisy, Sara Doutre e sua mãe, Ronda Menlove, então um legisladora, no Utah, trabalhou para obter a lei em vigor assim "nenhum outro bebê fique sem a triagem auditiva," disse Mrs.Doutre.
Os Centros para Controle e Prevenção de Doenças está a financiar um estudo-piloto que visa catalogar 30.000 recém-nascidos em Minnesota para CMV como parte de um programa existente no departamento de saúde do estado, disse o Dr. Schleiss.
A questão da triagem tem assumido uma importância muito maior com uma descoberta recente.
Um estudo publicado no The New England Journal of Medicine no ano passado descobriu que as crianças com sintomas de CMV no nascimento e que tomaram um medicamento antiviral durante seis meses tinham moderadamente melhorado a audição em 2 anos, em comparação com os recém-nascidos que o tomaram por seis semanas.
O grupo de bebês que tomaram antiviral por seis meses também, tiveram melhor desempenho em um teste destinado a avaliar as habilidades motoras cognitiva e comunicação. A descoberta sugere que os cerca de 10 por cento dos bebês nascidos com vários sintomas de infecção por CMV, como anormalidades cerebrais e perda de audição, poderiam se beneficiar de medicamentos antivirais.
A descoberta não se aplica a crianças infectadas sem sintomas no nascimento, observaram os especialistas e ainda, não se sabe se a medicação antiviral é segura e eficaz em bebês cujo único sintoma é a perda auditiva.
Em Maine, Jane Sweet, com quase 2 anos, usa implantes cocleares. Por causa da intervenção precoce, como fisioterapia, ela começou a andar aos 16 meses.
Ainda assim, não está claro o que o futuro reserva. A infecção por CMV deixou anormalidades no cérebro de Jane, o que pode pressagiar problemas de desenvolvimento.
"Nós não saberemos até que ela entre na escola, se ela tem atrasos de aprendizagem", disse Sweet.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Atitudes das mulheres em relação a comportamentos de prevenção do Citomegalovírus.

Atitudes das mulheres em relação a comportamentos de prevenção do Citomegalovírus.

No geral, as mulheres têm atitudes favoráveis para comportamentos de prevenção CMV.

As mulheres detêm atitudes menos favoráveis para não beijar uma criança nos lábios.

As mulheres também têm atitudes menos favoráveis em relação a não compartilhar alimentos com uma criança.

Atitudes positivas previsto por crença de que o risco de infecção será reduzido.

Prestadores de serviços e profissionais de saúde pública precisam trabalhar em conjunto para aumentar a consciência.

A infecção congênita por citomegalovírus (CMV) causa deficiências graves e atrasos de desenvolvimento. 
A consciência das mulheres sobre CMV é baixa. Apenas cerca de metade do relatório profissionais de saúde aconselham as mulheres sobre comportamentos de prevenção para reduzir o risco de CMV, e a educação em saúde pública é limitada.

Este estudo descritivo transversal examinou as atitudes das mulheres americanas em relação a comportamentos de prevenção CMV.
Os dados foram coletados a partir de um painel on-line de 840 mulheres norte-americanas 18-40 anos de idade, que tinham uma criança de 5 anos de idade, e estavam grávidas ou planejavam uma gravidez nos próximos 12 meses.
Perguntas sobre o conhecimento sobre o CMV, a frequência de comportamentos passados ​​que transmitem CMV, e atitudes em relação a oito comportamentos de prevenção do CMV. Apenas 15,5% das mulheres estavam um pouco ou muito familiarizado com CMV.
Poucas mulheres (6,1%) relataram ter ouvido de seu médico sobre CMV. As Mulheres tinham atitudes positivas para os comportamentos de prevenção CMV e percebê-los como viáveis.
As atitudes menos positivas foram em relação a não beijar uma criança nos lábios e não compartilhar os alimentos.
As atitudes positivas foram conhecimento sobre o CMV, o comportamento passado, conversando com um profissional de saúde, e redução do risco percebido.
Os profissionais de saúde e profissionais de saúde pública devem colaborar para aumentar a consciência sobre o CMV.
O comportamento encorajador para reduzir a partilha de saliva pode resultar em maiores ganhos na redução da infecção por CMV.

National CMV Foundation 
http://www.sciencedirect.com/…/article/pii/S2211335516301140 #stopcmv#cmvawareness



sexta-feira, 24 de junho de 2016

Parabéns querido, mamãe te ama.

Hoje, o meu filho Eduardo faria 31 anos.
Foram 30 anos de amor, luta, risos, lágrimas, angústia, alegrias, vitórias e fracassos.
Embora, ele não enxergava, não ouvia, não falava, não era independente nas necessidades básicas, não aprendia quase nada, sua presença era marcante.
As suas risadas, os seus resmungos, as batidas de palmas, os seus gritinhos demonstravam que ele estava presente, que mesmo sendo deficiente, existia.
Faz 6 meses que você foi para o Pai, todos os dias sinto a sua falta, tenho muitas saudades.
Eu vivi 30 anos dedicados a você, e agora, estou aprendendo a viver para mim e como é estranho não ter você grudado comigo.
É uma experiência nova viver a minha vida, fico perdida de ter tanto tempo para mim.
Tirei 15 dias de férias após 30 anos, fui sozinha para a praia e foi maravilhoso apreciar o mar e, me senti mais próxima do Eduardo porque joguei as suas cinzas no mar.
Foi catártico porque aceitei a morte do meu filho, fiz as pazes com Deus e agradeci a ele por ter me dado 30 anos com o Eduardo, como também agradeci por tê-lo levado no momento certo, sem dor, sem hospital, sem internações, sem sofrimento para ele e para mim.
Sinto muitas saudades, o amor não morreu com a morte do meu filho, continua forte, é um sentimento bom continuar a te amar porque você mora no meu coração.
Parabéns querido, mamãe te ama.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Recém nascidos com sequelas do CMV sintomáticos.

CMV Sintomático no Nascimento
Dez por cento (10%) de bebês nascidos com CMV congênito vão ser sintomático no nascimento e podem apresentar sintomas visíveis, como tamanho pequeno para a idade gestacional, icterícia ou coloração amarela da pele, uma erupção cutânea chamada petéquias / purpura , e / ou um aumento do fígado e baço. Esses bebês também podem ter um tamanho de cabeça pequena (microcefalia) e pode ter problemas com suas contagens de glóbulos e plaquetas baixas. Cerca de 75% desses bebês terão sinais de comprometimento cerebral e podem enfrentar grandes desafios à medida que crescem, incluindo problemas com a audição, visão, nutrição, crescimento, cognição, aprendizagem, e o tônus motor / muscular. É melhor não fazer suposições, mas sim estar preparado. Cada criança é única.

Perda de audição
Problemas de audição ocorrem em até 75% dos bebês com sintomas de CMV congênita. Em quase todas essas crianças, a perda auditiva vai progredir durante todo o curso de suas vidas. Portanto, as avaliações de audição devem ser realizadas em uma base regular ao longo das suas vidas para detectar a perda e sua progressão, e fala regular e terapia de linguagem auditiva deve ser uma parte do currículo permanente de uma criança.

Problemas de visão / Perda
Os problemas de visão ou perda pode ocorrer em 10-20% por cento das crianças com CMV congênita sintomática. Os tipos de anomalias da visão são diversas e incluem cicatrizes nos tecidos da retina e do músculo do olho. Deficiência visual cortical (IVC) ou cegueira cortical, onde o cérebro traduz indevidamente sinais a partir de um olho saudável, causando incapacidade visual permanente, fazendo com que a deficiência visual seja permanente. Visitas regulares ao oftalmologista, e aguda consciência sobre os problemas potenciais acima, são extremamente importantes em manter e otimizar a visão do seu filho.

Problemas de aprendizagem
Uma criança nascida com CMV congênito sintomático, especificamente com microcefalia e calcificações cerebrais moderada a grave, é muito provável que tenha problemas de cognição. No entanto, esta criança será capaz de aprender de acordo com seu próprio cronograma, utilizando os recursos educacionais disponíveis, e entender como alterar a sua abordagem de ensino vai ajudar a fornecer assistência significativa para você e seu filho. Uma criança com uma cabeça de tamanho normal no nascimento e pouco comprometimento, ou apenas um leve comprometimento do cérebro é muito provável que tenha uma habilidade normal, ou quase normal para aprender no ritmo de seus colegas.

Paralisia cerebral / tônus muscular / Função Motor
Problemas com aumentado (hipertonia) ou diminuição do tônus (hipotonia) muscular também pode ocorrer, especialmente nas crianças mais gravemente afetados com evidência de cérebro precoce e envolvimento do sistema nervoso central. Com a ajuda de especialistas apropriados, terapeutas e aparelhos de mobilidade, esses desafios podem ser enfrentados para proporcionar uma maior qualidade de vida e independência para os pais e a criança.

Problemas de peso / Problemas de alimentação
Os bebês que nascem com CMV congênito sintomático podem ser pequenos no nascimento, mas geralmente com a nutrição adequada, irá mostrar um bom crescimento.
No entanto, algumas crianças terão dificuldades de alimentação, refluxo, aversões a comida ou a textura, ou outras questões que precisam ser abordadas.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Resultados CMV Congênito

Os bebês que nascem com CMV congênito podem ter resultados descritos abaixo e são diversos, e é difícil prever com qualquer grau de certeza a sua saúde futura ou prognóstico de desenvolvimento.
Os bebês que nascem com CMV congênito podem nascer com defeitos de nascença e deficiências de desenvolvimento, incluindo:
Perda de audição
A perda de visão
Deficiência mental
Microcefalia (cabeça pequena ou o cérebro)
Calcificações intracranianas
Falta de coordenação
Paralisia cerebral
Problemas de alimentação / insuficiência de crescimento (ITF)
Problemas de sono, de comportamento, problemas sensoriais
Convulsões
Morte (em casos raros)
Os bebês que nascem com CMV congênito podem ser sintomáticos ou assintomáticos no momento do nascimento.

Assintomático no nascimento
Ao nascer, 90% dos bebês nascidos com CMV congênito não apresentarão os sintomas óbvios e visíveis do vírus. Estas crianças são esperadas para viver uma vida saudável, geralmente seguindo os padrões de crescimento e desenvolvimento normais. Seu filho pode experimentar dificuldades menores de como ele ou ela se desenvolve, por isso, se você está preocupado com a questão do desenvolvimento mental, comportamental, ou física, por favor consulte o pediatra do seu filho.

Perda de audição
Mais comumente, aproximadamente 10-15% dos bebês assintomáticos podem experimentar a perda de audição, que pode ocorrer no nascimento ou mais tarde na vida. Estas crianças devem ser cuidadosamente monitorizadas, mesmo que eles passem no teste auditivo neonatal no hospital. A perda de audição para crianças assintomáticas geralmente começam em um ouvido, e, em seguida, podem progredir para perda auditiva severa ou profunda em uma ou ambos os ouvidos. Às vezes, a perda auditiva pode progredir ao longo de meses a vários anos, durante toda a infância, adolescência e mesmo na idade adulta jovem . Devido a isso, o rastreio regular e permanente em audiologista com um especialista em pediatria é recomendado para acompanhar de perto a perda de audição.

Problemas de visão / Perda
Menor perda de visão pode ocorrer em 1-2 por cento (1-2%) de bebês assintomáticos, geralmente causada por pequenas cicatrizes ou camadas de pigmento anormais na retina, que podem estar presentes no nascimento, ou pode ocorrer mais tarde durante a infância. As crianças devem ter seus olhos examinados no nascimento e em intervalos regulares durante a infância e adolescência.

Problemas de aprendizagem
O resultado cognitivo, ou a inteligência e a capacidade de aprender de crianças nascidas com CMV congênito assintomático é tipicamente dentro da normalidade para a maioria das crianças.

Paralisia cerebral / tônus muscular / Função Motor
Crianças nascidas com CMV congênito assintomático não parecem experimentar maiores ou menores dificuldades motoras ou tônus muscular causadas pelo CMV.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

As intervenções em curso e Terapias para bebês com CMV congênito.

Se seu bebê é diagnosticado com CMV congênito, certifique-se de ter a sua audição e visão verificada regularmente para identificar qualquer início precoce da deficiência auditiva ou perda de visão.
O diagnóstico precoce é fundamental para experimentar sucessos de desenvolvimento de longo prazo. Se você está preocupado com a atividade de apreensão potencial, registrar o comportamento do seu bebê e levar essa informação para o seu pediatra para que ele ou ela possa ajudar- lá a encaminhá-lo para uma consulta com um neurologista pediátrico.

A monitorização adicional, incluindo EEG , pode ser sugerido para avaliar adequadamente o seu filho para convulsões.

Intervenções adicionais podem ajudar a melhorar as habilidades cognitivas e físicas do seu filho. Existem programas disponíveis para as crianças por meio do Programa de Intervenção Precoce para bebês e crianças, com deficiência, ou que estão em risco de ter atrasos no desenvolvimento significativos.

“Deficiência" nessa idade pode variar de necessidades especiais graves a dificuldade de alimentação a atrasos nas habilidades motoras finas, a comunicação, ou desenvolvimentos musculares.

Diagnóstico do CMV

O CMV é um vírus comum que infecta as pessoas de todas as idades, independentemente da etnia ou classe socioeconômica, e a maioria das pessoas foram expostos ao CMV em algum momento de sua vida sem o seu conhecimento.

Uma vez que o CMV  estiver  no corpo de uma pessoa, ele permanece lá por toda  a vida. As pessoas com um diagnóstico CMV ativa, por vezes, vai lançar o vírus nos fluidos corporais, como urina, saliva, sangue, lágrimas, sêmen e leite materno. A transmissão do vírus pode ocorrer de forma intermitente, sem quaisquer sinais detectáveis, e sem causar sintomas.

Ter um filho com CMV congênito não faz de você mais propenso a ter outro. Não há aumento no risco de ter outro bebê que nasceu com CMV congênito.

No entanto, ocorrendo outra gravidez antes de sua infecção por CMV primária ser resolvido, pode aumentar o risco de transmissão do CMV para o seu próximo bebê.
As mulheres que sofreram um diagnóstico CMV durante a gravidez, uma perda fetal devido ao CMV, ou um recém-nascido com CMV congênito deve discutir esses fatores com o seu médico, que pode recomendar testes IgM e IgG de CMV anticorpos .

Se você estiver enfrentando uma infecção por CMV ativa, a maioria dos especialistas recomendam que as mulheres esperem seis a doze meses antes de tentar engravidar novamente. Seja paciente, sua paz de espírito vale a pena o tempo de consideração extra para que a infecção possa adequadamente ser resolvida, e em última análise, garantindo um começo saudável para a gravidez, para você e seu novo bebê.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Teste e Resultado para CMV

As mulheres podem ser testadas para CMV antes da gravidez - pergunte ao seu médico para fazer testes de anticorpos IgM e IgG para o CMV. Se uma mulher tiver sido exposta a uma infecção recente pelo CMV, recomenda-se que ela espere até que seus níveis de anticorpos IgM do CMV chegar a um nível indetectável, e seu índice de avidez IgG para o CMV suba a uma percentagem muito favorável, antes de tentar engravidar. Isso pode demorar de seis a doze meses. 
É importante esperar até que a infecção por CMV seja resolvido porque minimiza o risco de transmissão do CMV da mulher grávida para o bebê no útero. Se você já estiver grávida, você pode solicitar que os testes de laboratório de anticorpos IgM e IgG  para o CMV ser adicionado aos seus exames de rotina. Estes testes são relativamente baratos e são cobertos pela maioria dos planos de saúde. Aqui está uma explicação dos resultados dos testes de anticorpos IgG e IgM e o que eles significam para a sua gravidez: 

Resultado
Interpretação
IgG negativo 
IgM negativo
Não infectados por CMV
em risco de infecção primária
IgG positiva 
IgM positivo
Infecção recente por CMV
IgG positivo 
IgM negativo
Infecção passada por CMV que não é recente

Sem história de infecção por CMV antes - Certifique-se de praticar as precauções contra o CMV   para ajudar a minimizar o seu risco de contrair o CMV durante a gravidez. Você não deve precisar de mais testes de anticorpos CMV a menos que você comece a mostrar sinais de uma infecção por CMV, ou se o seu bebê mostrar sinais de uma possível infecção por CMV durante um ultrassom de rotina.  

A infecção recente por CMV  - Se você ainda não estiver grávida, consulte o seu médico quanto tempo você deve esperar antes de tentar engravidar. E se o seu médico não sabe ou você não tiver certeza, procure por um infectologista. 

Se você já estiver grávida, pergunte ao seu médico se você deve fazer ultrassons extras para acompanhar o desenvolvimento do bebê no útero e para confirmar que seu bebê não mostra quaisquer sinais de pré-natal de infecção por CMV.

Se seu bebê mostra sinais de infecção por CMV em ultrassom, uma Amniocentese pode ser necessário para saber se o seu bebê tem uma infecção por CMV . 

Infecção por CMV passada que não é recente  - Recomenda-se que você pratique recomendações de prevenção CMV durante a gravidez, porque é ainda é possível que uma infecção por CMV recorrente ou uma infecção com uma estirpe diferente de CMV pode causar dano leve para o seu bebê. Estas infecções são raras e geralmente resultam em deficiência menos grave do que as infecções primárias.








quinta-feira, 12 de maio de 2016

DIAGNÓSTICO DO CMV: O QUE SÃO IGG E IGM?

DIAGNÓSTICO DO CMV: O QUE SÃO IGG E IGM?

AUTOR: DR. PEDRO PINHEIRO

Sorologia é o nome do exame usado para identificar a presença de determinados anticorpos no nosso sangue. A sorologia é um método indireto de identificar uma infecção. Uma vez que só podemos desenvolver anticorpos contra germes que já nos contaminaram, ter sorologia positiva contra o CMV, por exemplo, significa que o paciente já teve citomegalovirose em algum momento da vida (mesmo que a doença tenha sido completamente assintomática).

A sorologia pesquisa dois tipos de anticorpos, a imunoglobulina G (IgG) e a imunoglobulina M (IgM). Quando entramos em contato pela primeira com algum micróbio, o sistema imunológico produz de forma relativamente rápida, dentro de alguns dias, anticorpos do tipo IgM. O IgM é um anticorpo de fase aguda, presente durante a fase ativa da infecção. Após a cura, o sistema imunológico passa a produzir outro tipo de anticorpo, o IgG. O IgG é um anticorpo de memória, utilizado pelo organismo para impedir que o paciente volte a se infectar pelo mesmo micróbio. Portanto, ter IgM circulando no sangue é um sinal de doença em fase aguda, enquanto que ter IgG reagente indica que o paciente teve a doença no passado e agora encontra-se imune à mesma.

Na maioria das infecções, a lógica dos anticorpos IgM e IgG é simples, conforme acabamos de explicar. Na citomegalovirose, porém, a situação é um pouco mais complexa.

No caso da infecção pelo CMV, os primeiros anticorpos do tipo IgM surgem dentro de 2 semanas e podem demorar até 12 meses para desaparecer. Isso significa que uma grávida de 2 meses pode fazer a sorologia, encontrar anticorpos IgM positivos, mas não ter sido infectada pelo CMV durante a gravidez, mas sim meses antes. Se a gestante não tiver tido sintomas, fica difícil saber se a infecção pelo CMV é recente ou ocorreu já há alguns meses.

A dosagem dos anticorpos tipo IgG ajuda um pouco a esclarecer essa situação. Os primeiros anticorpos IgG surgem cerca de 3 semanas após a infecção, aumentam de concentração durante algumas semanas e depois se estabilizam, permanecendo detectáveis para sempre no sangue. Portanto, se a gestante faz duas dosagens de IgG com 4 semanas de intervalo e o valor aumenta cerca de 4 vezes de uma para outra, isso é um sinal de infecção recente. Por outro lado, se os valores de IgG reagente forem semelhantes com 4 semanas de intervalo, isso significa um IgG já na fase estável, o que indica infecção antiga.

Mas a confusão não acabou ainda. Nos pacientes com reativação do CMV, os títulos de IgM e IgG podem se elevar da mesma forma que ocorre na infecção primária. Portanto, se a situação sorológico prévia da gestante não for conhecida, o fato dela ter um IgM reagente não ajuda muito, pois isso pode significar:

1- uma infecção antiga, que ocorreu há vários meses, mas que ainda tenha IgM positivo circulante.

2- uma infecção primária recente e, portanto, com risco de problemas para o feto.

3- uma reativação de um CMV antigo, situação que acarreta um risco mais baixo de complicações para o bebê do que a infecção primária.

Pelos motivos explicados acima, muitos obstetras não pedem de rotina a sorologia contra CMV, caso as gestantes sejam completamente assintomáticas. Na verdade, apesar da sorologia poder criar alguma confusão, principalmente ser vier com IgM positivo, ela pode ser útil na situação oposta, ou seja, quando a gestante tem um IgM negativo e um IgG positivo. Neste caso, isso significa que a grávida já teve CMV no passado, havendo um risco muito baixo dela desenvolver citomegalovirose durante a gravidez.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Dicas de Prevenção CMV

Prevenção

CMV é mais comumente contraída através do contato com fluidos corporais de uma pessoa que exerce uma infecção por CMV ativa. Para as mulheres grávidas, mulheres que possam vir a engravidar, ou mulheres que trabalham com crianças pequenas, é imperativo praticar as precauções CMV, a fim de evitar a exposição ao CMV.

CMV e Gravidez saudável
Citomegalovírus ou CMV, é muito comum entre as crianças saudáveis de um a três anos de idade que estão em alto risco de contrair o CMV ou outros vírus de seus pares. É mais comumente transferido através do contato com a saliva de uma pessoa que leva uma infecção por CMV ativa. Mesmo que a criança possa parecer saudável e não parece ter quaisquer sintomas de estar doente, é possível que ele ou ela transmita o vírus por três a seis meses ou mais.

Dicas de Prevenção CMV

O contato com a saliva ou urina de crianças pequenas é uma das principais causas de infecção por CMV entre as mulheres grávidas, especialmente as mães, funcionários de creches, professores pré-escolares, terapeutas e enfermeiros. As mulheres que estão grávidas ou que estão planejando engravidar devem praticar a seguinte prevenção CMV e dicas saudáveis para mitigar o risco de CMV ser contraído:

Não compartilhar alimentos, utensílios, bebidas ou talheres
Saliva pode permanecer nos alimentos, copos ou talheres e poderia transferir uma infecção por CMV para você e seu bebê por nascer. Embora possa ser mais fácil para alimentar o seu filho a partir do seu próprio prato ou você não quer desperdiçar o restante da comida do prato do seu filho, é melhor não compartilhar alimentos ou talheres.

Não coloque uma chupeta em sua boca
Quantos de nós somos culpados de querer limpar a chupeta do nosso filho, colocando-o em nossa boca? Ou, suas mãos estão cheias e você colocar a chupeta na boca apenas para segurá-la por um momento? Saliva na chupeta de seu filho pode transferir CMV para você e seu bebê por nascer. Tente adquirir o hábito de colocar uma chupeta em seu dedo mindinho, e não em sua boca.

Evite contato com a saliva, quando beijar uma criança
Tente não beijar uma criança com menos de seis anos de idade nos lábios ou nas bochechas para evitar o contato com a saliva. Em vez disso, beije-os na testa ou na parte superior da cabeça e dê-lhes um grande e longo abraço.

Não compartilhe uma escova de dentes
Crianças gostam de imitar tudo o que a mamãe faz, incluindo fingindo escovar os dentes com a escova de dentes da mamãe, Guarde sua escova de dentes em uma área que o seu filho não pode alcançar.

Lave suas mãos
Lave as mãos frequentemente com água e sabão por 15-20 segundos, especialmente após as seguintes atividades:
Limpando o nariz ou baba de uma criança
Trocar fraldas
Alimentando uma criança
Manipulação de brinquedos para crianças.

terça-feira, 3 de maio de 2016

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Sinais do CMV em recém-nascido

Neonatais congênitas Sinais CMV

Trombocitopenia - níveis baixos de plaquetas no sangue
Petéquias (púrpura) - manchas vermelhas ou roxas no corpo causadas por vasos sanguíneos quebrados
Icterícia - pele e olhos amarelos causada pelo aumento dos níveis de bilirrubina no sangue
Microcefalia - pequeno tamanho da cabeça
Tamanho pequeno no nascimento
o Pequenos para a idade gestacional (PIG)
o Restrição de crescimento intra-uterino (CIUR)
O nascimento prematuro de etiologia desconhecida
Problemas de fígado, incluindo icterícia, de etiologia desconhecida
Problemas no baço
Problemas pulmonares
Problemas de sangramento
Problemas de crescimento
Convulsões
Perda de audição
Perda de visão
Deficiência mental

(Nota: Se um recém-nascido não mostrar qualquer uns dos sinais acima no nascimento, isso não significa que ele ou ela não pode ser diagnosticado com CMV congênito)

Se o recém-nascido tem algum destes sintomas e você acredita que eles podem ter nascido com CMV congênito, pergunte ao seu pediatra para testar o seu filho para a infecção por CMV .

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Os sintomas de CMV, Sinais e Apresentação

Quais os sintomas que são esperados normalmente durante a gravidez, e quais as que eu deveria entrar em contato com meu médico?
Cada mulher e gravidez é diferente, mas há alguns sintomas comuns que você pode ou não pode enfrentar, incluindo náuseas e / ou doença de manhã, luz manchas durante o primeiro trimestre, e sensibilidade nos seios devido a alterações hormonais. As mulheres também podem sentir cansaço, os desejos de comida e / ou aversões, azia e micção frequente.
Durante a sua gravidez, você pode experimentar uma febre, dor nas articulações, ou dor de garganta, o que pode parecer uma gripe ou resfriado comum, mas poderia ser uma infecção por CMV. Se você tiver algum destes sintomas durante a gravidez, pergunte ao seu médico para ser testado para CMV usando IgM e IgG teste de anticorpos.
Os sintomas mais graves que podem causar preocupação e pode necessitar de uma visita ao médico ou Pronto- Socorro incluem dor abdominal, sangramento significativo, e tonturas grave. Ligue para o seu médico imediatamente se você sentir algum destes sintomas.

Os sintomas de CMV, Sinais e Apresentação
A maioria das crianças e adultos que contraem o CMV não vai sentir quaisquer sintomas e sequer sabem que foram infectados. Outros podem desenvolver uma doença leve, ou pode ter qualquer um dos seguintes sintomas:
Febre alta
Fadiga
Desconforto geral, inquietação ou sensação de mal
Rigidez articular
Dores musculares ou dor nas articulações
Suor noturno
Febre prolongada
Dor de garganta
Inchaço dos gânglios linfáticos
Fraqueza
Perda de apetite
Perda de peso
Uma vez que estes também são sintomas de outras doenças, a maioria das pessoas não percebem que eles foram infectados com CMV. Se você tem experimentado algum desses sintomas durante sua gravidez, semelhante a uma doença sazonal, pergunte ao seu médico para testá-lo para a infecção por CMV .  Se você acredita que você tenha contraído CMV durante a gravidez, ultra-sons e / ou amniocentese regulares são os métodos preferidos para determinar se CMV foi passado para o bebê no útero.

Pré-natal Sinais de CMV congênito
espessamento da placenta
aumento anormal de órgãos - organomegalia
Hepatomegalia - aumento anormal do fígado
A esplenomegalia - aumento anormal do baço
Pyelectasis - dilatação da pelve renal, a parte proximal em forma de funil dilatada do ureter (tubos musculares que impulsionam a urina dos rins para a bexiga) nos rins (também um marcador para a síndrome de Down)
Megaloureter - dilatação anormal do ureter
Ascite - termo da Gastrenterologia para uma acumulação de fluido na cavidade peritoneal (é um espaço potencial entre o peritoneu parietal e visceral peritoneu; isto é, as duas membranas que separam os órgãos da cavidade abdominal da parede abdominal)
Hidropisia fetal - acúmulo de líquido nos compartimentos fetais
Anormalidade de líquido amniótico
Microcefalia - circunferência da cabeça pequena, mais de dois desvios-padrão menor que a média
ventriculomegalia cerebral - dilatação dos ventrículos laterais do cérebro
Calcificações intracranianas - o acúmulo de sais de cálcio no tecido mole do cérebro
Imagem hiperdensa em artérias tálamo
echodensities periventriculares
echodensities hepáticas
echodensities intestinais
Estruturas císticas na zona germinal
Um recém-nascido que apresentar qualquer um dos seguintes sinais ou sintomas podem ter CMV congênito.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Tipos de Infecções por CMV

Tipos de  Infecções por CMV

Primário
Uma infecção primária de CMV é a primeira vez que se contrai de CMV. As pessoas com uma infecção por CMV primária não terá imunidade pré-existente ao vírus. A infecção por CMV primária terá impacto 1-4 por cento (1-4%) das gestações e pode resultar em defeitos de nascença e deficiências de desenvolvimento. Normalmente, há menos risco de complicações relacionadas com o CMV, doença ou anormalidades em bebês com mães infectadas antes da gravidez.

Recorrente
A infecção recorrente do CMV é quando uma infecção por CMV anterior que tem sido considerado adormecido se torna ativo novamente. Uma infecção recorrente raramente irá causar sintomas visíveis porque o corpo tem imunidade pré-existente ao vírus. A reativação do CMV pode ocorrer quando o sistema imunológico de uma pessoa é suprimido devido ao estresse, doenças, hospitalizações, ou certas drogas terapêuticas. Se você já tiver sido exposto ao CMV, seu corpo tem anticorpos contra o vírus. Se você estiver grávida, estes anticorpos, juntamente com outros fatores imunes, aparecem para proteger o feto de doenças mais graves devido a uma infecção por CMV primária.

Reinfecção
A reinfecção  é uma nova infecção com uma estirpe diferente do vírus CMV. Este tipo de infecção é muito incomum e as suas consequências são desconhecidas no momento.

Que testes ou exames que devo esperar durante a minha gravidez?
Durante a gravidez, você terá vários testes de rotina diferentes e exames, incluindo laboratórios de sangue e urina para HIV / DST, anemia, diabetes, hepatite B e pré-eclâmpsia. Seu médico também pode solicitar o teste genético se tiver mais de 35 anos, já teve uma gravidez de alto risco ou de parto prematuro, ou se certas condições genéticas ou médicos em sua família.

Outros testes comuns incluem ultra-som, a amniocentese, triagem tripla ou quádrupla, e biópsia de vilo corial (CVS). Seu médico também pode optar por testar você para citomegalovírus ou CMV, usando CMV IgM e teste de anticorpos IgG, que vai indicar se você tiver sido exposto a CMV no passado e se você deve exigir rastreio adicional durante a gravidez para monitorar a saúde e desenvolvimento do seu bebê. Se você gostaria de saber o seu estado de CMV antes ou durante a gravidez, pergunte ao seu médico para encomendar este teste, que é relativamente barato e é coberto pela maioria dos planos de saúde.

Como acontece a Transmissão do CMV

Como acontece a Transmissão do CMV 

Transmissão de CMV é muito raro através do contato casual. CMV é transmitido de uma pessoa para outra, geralmente pelo contato direto e prolongado com fluidos corporais, incluindo saliva, urina e leite materno. CMV é comum entre crianças saudáveis de um a três anos de idade que frequentam creches e pode facilmente propagar o vírus CMV entre os seus pares. CMV, geralmente não é prejudicial para essas crianças e a maioria não apresentam sinais ou sintomas de infecção. O contato com a saliva ou urina de crianças pequenas é uma das principais causas de infecção por CMV entre as mulheres grávidas, especialmente as mães, funcionários de creches, professores de pré-escolas, terapeutas, e enfermeiros. As mulheres que estão grávidas ou a planejam engravidar e que têm contato próximo com as crianças devem praticar os procedimentos de higiene padrão para se prevenirem contra o CMV congênito. Certifique-se de lavar as mãos depois de:
Trocar fraldas
Alimentando uma criança
Limpando o nariz ou boca de uma criança
Manipulação de um brinquedo de criança
Embora menos comum do que a exposição à urina ou saliva de uma criança, uma outra possível via de infecção é através do contato sexual com um parceiro infectado CMV.

Tipos de Transmissão
Transmissão durante a gravidez
O CMV pode ser transmitido para o feto de uma mãe com uma infecção primária ou recorrente por CMV. Quando o feto pega CMV antes do nascimento, ele é conhecido como uma infecção por CMV congênito. Aproximadamente 90% de todos os fetos infectados com CMV nascem sem sintomas do vírus; no entanto, os dez por cento restantes (10%) terão diferentes graus de anormalidades.

Transmissão durante o nascimento
CMV pode ser transmitido para os recém-nascidos através do contato com secreções genitais maternos durante o parto ou através do leite materno. No entanto, as infecções que ocorrem através destas rotas geralmente resultam em pouca ou nenhuma doença clínica no recém-nascido, a menos que o recém-nascido é muito prematuro.

Transmissão durante a amamentação
Não existem recomendações contra a amamentação por mães que estão infectadas pelo CMV. Os benefícios potenciais de leite humano versus o risco de transmissão do CMV devem ser considerados quando tomar uma decisão sobre aleitamento materno para os recém-nascidos de muito baixo peso (peso ao nascer <1.500 g) por mães conhecidas por terem uma infecção ativa do CMV.
Recém-nascidos prematuros, <peso 1000g nascimento e <30 semanas de idade gestacional, podem estar em risco elevado de uma adquirida (após o nascimento, no período neonatal) infecção por CMV sintomática e pode apresentar uma síndrome. Congelar e pasteurizar o leite materno pode diminuir o risco de transmissão de CMV; No entanto, o congelamento não elimina completamente o risco.

Transmissão
As pessoas com uma infecção por CMV ativa, por vezes, pode lançar o vírus nos seus fluidos corporais, tais como urina, saliva, sangue, lágrimas, sémen, e leite materno. A transmissão de CMV pode acontecer sem qualquer sintoma aparente e sem causar quaisquer sintomas visíveis

segunda-feira, 18 de abril de 2016

O que é CMV?



A Fundação Nacional do CMV é uma rede de advogados da consciência CMV e combatentes que trabalham para informar e educar as comunidades deste vírus devastador com o objetivo de um dia erradicar a infecção por citomegalovírus.

O que é CMV?

Citomegalovírus ou CMV, é um membro da família do vírus do herpes É uma ocorrência comum as pessoas serem infectadas com vírus CMV e, é normalmente inofensivos para a população em geral. A infecção por CMV causa sintomas gripais, tais como dor de garganta, febre, fadiga e inchaço das glândulas. Estes sintomas citomegalovírus leves duram apenas algumas semanas curtas e raramente são motivo de preocupação para as crianças saudáveis ​​ou adultos. É importante notar que o vírus CMV pode causar sérios problemas para as pessoas com sistema imunológico enfraquecido (imunocomprometidos) devido a transplantes de órgãos, HIV / AIDS infecção, quimioterapia e medicamentos específicos, tais como glicocorticoides, citostáticos, anticorpos e drogas agindo sobre imunofilinas. 
Uma vez que o vírus CMV está no corpo de uma pessoa, ele permanece lá por toda a vida.

O vírus CMV também pode causar doença grave em bebês que foram infectados com CMV antes do nascimento (referido como CMV congênito).

CMV na Gravidez: CMV congênito

CMV na gravidez pode apresentar um problema crítico para os bebês que estão infectados com CMV antes do nascimento. Isto é referido como CMV congênito e ocorre quando uma mulher grávida passa o vírus para o feto através da placenta, causando defeitos congênitos e deficiências de desenvolvimento.

A infecção congênita por CMV é sem dúvida a causa evitável mais comum de incapacidade neonatal nos Estados Unidos . Mais crianças terão deficiência devido a CMV congênito do que de outras infecções e síndromes bem conhecidas, incluindo Síndrome de Down, síndrome alcoólica fetal, Espinha Bífida e Pediátrica HIV / AIDS.

Quase 90% das crianças nascidas com CMV congênito parecem saudáveis ​​ao nascer e a grande maioria não terá quaisquer sintomas visíveis ou questões de longo prazo. Os problemas de saúde ou deficiências causadas por infecção congênita por CMV pode às vezes aparecer cerca de dois ou mais anos após o nascimento. Bebês e crianças que estão infectadas com CMV após o nascimento raramente apresentam sintomas e não serão expostos a problemas permanentes ou deficiências.



terça-feira, 12 de abril de 2016

Adeus.

O falecimento do Eduardo foi um choque para mim, eu estava cuidando do meu pai que estava com câncer terminal, voltava nos finais de semana para cuidar do meu filho. Ele apresentava uma febre não muito alta dia sim dia não. Numa quarta-feira 02/12/2015 a minha filha e o meu genro levaram o Eduardo no UPA e depois dos exames de sangue foi constado que estava com infecção urinária e passou a tomar antibiótico, no dia seguinte estava 'normal', comeu, andava, dava risada, não engasgou com a comida, estava se comportando como sempre.
Á tarde quando a minha filha foi dar sopa ele não quis, e uma hora depois ela já o encontrou morto.
Foi um choque e até hoje fica difícil entender, na autópsia foi declarado como edema pulmonar, bronquiopneumonia e septcimia.
O fato interessante é que nem resfriado ele estava, nem tosse e nem coriza.
Pensando como foi que aconteceu, acredito que Deus atendeu o meu pedido, sempre pedi para o Pai não deixar o Eduardo ficar hospitalizado, porque o meu filho odiava o hospital, teria que ser sedado e poderia entrar em coma, o que seria bem pior.
Não há consolo para a perda do meu Dudu, mas pelo menos eu sei que ele não sofreu, simplesmente ele se foi silenciosamente.

terça-feira, 29 de março de 2016

Cientistas buscam respostas sobre a zika em outros vírus como rubéola e citomegalovírus.

Cientistas buscam respostas sobre a zika em outros vírus.

The New York Times Carl Zimmer
15/02/2016

Nos últimos meses, o vírus da zika rapidamente ganhou tanta notoriedade quanto o ebola ao se espalhar pelo Ocidente. Pesquisadores no Brasil, onde foi detectado pela primeira vez, em maio, vinculam as infecções em mulheres grávidas a uma disfunção conhecida como microcefalia, que faz com que os bebês nasçam com a cabeça muito pequena.
Porém, a zika não é o único relacionado a defeitos de nascimento; alguns outros vírus, tais como o da rubéola e o citomegalovírus, representam um grave risco durante a gravidez. Pesquisadores descobriram algumas pistas importantes sobre como esses patógenos afetam os fetos -- e que estão ajudando a orientar pesquisas na provável ligação entre a zika e a microcefalia.
"Acho que vamos descobrir um monte de paralelos", disse Mark R. Schleiss, diretor de Infectologia Pediátrica e Imunologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Minnesota, nos EUA.
O risco que os vírus representam durante a gravidez foi percebido em meados do século passado, quando surtos de rubéola levaram a ondas de defeitos congênitos, incluindo microcefalia, catarata e deformidades cardíacas e hepáticas.
O número de bebês afetados foi surpreendente: em uma epidemia na Filadélfia, EUA, em 1965, um por cento de todos os bebês nasceram com Síndrome da Rubéola Congênita (SRC), que também pode causar surdez, deficiência de desenvolvimento, baixo peso ao nascer e convulsões.
Graças às vacinas, esse quadro agora é raro nos Estados Unidos e em vários outros países. "Tenho 52 anos e vi apenas um caso de Síndrome da Rubéola Congênita", disse David W. Kimberlin, professor de Pediatria da Universidade de Alabama, em Birmingham.
Porém, o vírus ainda é uma ameaça grave nos países em desenvolvimento. Em todo o mundo, mais de cem mil crianças nascem a cada ano com SRC.
Outros agentes também foram identificados como causadores de defeitos congênitos: o citomegalovírus, por exemplo, contribui anualmente com pelo menos cinco mil deles, só nos Estados Unidos.
Os médicos não fazem exames sistemáticos para ele ou outras ameaças virais bem conhecidas e pode ser difícil conectá-los a defeitos de nascimento. A menos que haja um surto repentino, é complicado distinguir os efeitos do vírus de outras causas.
Como resultado, a verdadeira escala de defeitos congênitos causados dessa forma permanece desconhecida.
"Não temos uma boa estimativa desse número", disse Peggy Honein, epidemiologista do Centro de Controle e Prevenção de Doenças.
Compreender como certos vírus infectam fetos tem sido um grande desafio para os cientistas. O citomegalovírus só ataca seres humanos: para estudar a doença em, por exemplo, porquinhos-da-índia, os pesquisadores tiveram de usar uma espécie de citomegalovírus que infecta apenas esses animais.
Recentemente, no entanto, os cientistas descobriram como desenvolver o vírus em culturas de células humanas; esses estudos têm ajudado a mostrar que, quando uma mulher grávida é infectada, o citomegalovírus não ataca o feto imediatamente.
Lenore Pereira, virologista da Universidade da Califórnia em San Francisco e outros pesquisadores documentaram uma longa série de etapas pelas quais o vírus deve passar para completar esse trajeto. "Pode levar semanas", disse ela.
O citomegalovírus infecta primeiro a parede do útero; em seguida, dirige-se à placenta, mas ataca apenas determinados tipos de células.
Ele segue então para o saco amniótico e depois para o feto.
Se atingí-lo no início do desenvolvimento, a infecção pode causar sérios danos, especialmente ao cérebro -- que, nessa altura, já cresce rapidamente, embora o sistema imunológico não esteja desenvolvido.
Quando o citomegalovírus chega ao dito órgão, espera alguns dias e somente depois que começa a amadurecer é que o vírus se multiplica dentro de células-tronco, que mais tarde darão origem aos neurônios.
O processo parece suspeitamente bem cronometrado para alguns pesquisadores. "Talvez a estratégia seja não matar o hospedeiro", disse Dana G. Wolf, diretora da Unidade de Virologia Clínica do Centro Médico da Universidade Hebraica Hadassah, em Jerusalém.
No Brasil, os cientistas estão comparando os danos cerebrais que podem ter sido causados pelo vírus da zika com o que se sabe sobre os efeitos do citomegalovírus e do agente da rubéola. "Algumas descobertas em nossos pacientes são surpreendentemente diferentes", disse Lavinia Schuler-Faccini, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
"O zika vírus parece causar mais danos ao cérebro", disse Lavinia. Ela observou que a superfície de alguns dos cérebros microcefálicos se torna excepcionalmente macia, sintoma não visto em infecções de rubéola ou citomegalovírus.
Sua hipótese é de que o vírus infectou os fetos nos primeiros estágios de desenvolvimento, criando uma maior perturbação das células que dão origem ao cérebro.
Gil G. Mor, diretor de ciências reprodutivas na Escola de Medicina da Universidade de Yale, disse que os cientistas não devem excluir a possibilidade de que o vírus da zika tenha causado danos sem nunca ter infectado os fetos.
Ele e seus colegas encontraram evidências de tais danos indiretos ao infectar ratas grávidas com um vírus semelhante ao do herpes -- que nunca passou da placenta e infectou o feto, mas mesmo assim, de alguma forma, as mães deram à luz filhotes com deformidades cerebrais.
Segundo Mor, quando certos vírus atacam a placenta, podem desencadear uma resposta imunológica poderosa da mãe. Moléculas que provocam inflamação se propagam da infecção, e algumas podem chegar ao feto. Seus tecidos podem então inchar e se danificar, chegando até a morrer.
Mor disse que suspeitou que os cérebros dos fetos pudessem ser especialmente vulneráveis a esse tipo de dano no início de seu desenvolvimento. "Tudo o que vem da mãe vai para o cérebro, seja bom ou ruim."
"Como resultado, os pesquisadores que procuram uma conexão entre o vírus da zika e os defeitos de nascimento não devem limitar sua pesquisa apenas a crianças com deformidades. Você pode procurar e não encontrar nada", acrescentou.
Koen Van Rompay, virologista da Universidade da Califórnia em Davis também está à procura do vírus da zika, mas não em seres humanos. Ele e seus colegas estão se preparando para infectar macacas grávidas para ver como seus descendentes são afetados.
Se descobrirem defeitos de nascimento, vão investigar se o vírus invade diretamente os fetos ou se causa uma resposta imunológica nociva na mãe.
"Vamos manter as duas opções em aberto", disse Van Rompay.
As lições que os cientistas aprenderam com vírus tais como o da rubéola e o citomegalovírus também podem apontar para possíveis tratamentos.
"Se entendemos como infecta as células, podemos desenvolver maneiras de suprimí-lo", disse Lenore Pereira. Estudos do citomegalovírus, por exemplo, sugerem que pode ser possível evitar problemas congênitos injetando anticorpos na mãe antes que o vírus chegue ao feto.
Mor disse que a atenção voltada agora para o zika pode fazer os cientistas avaliarem o quanto um vírus consegue afetar a saúde fetal.
Além das deformidades presentes no nascimento, essas infecções também podem ter efeitos tardios sobre as crianças. Aos oito anos, por exemplo, ela pode ficar surda por causa do citomegalovírus que infectou sua mãe durante a gravidez.
Os efeitos da reação da mãe ao vírus podem também ser de enorme importância, mas, até agora, os cientistas não os compreendem muito bem. Alguns estudos sugeriram que uma infecção viral durante o desenvolvimento fetal pode aumentar o risco de a criança desenvolver autismo ou esquizofrenia. Levará muitos anos e muito mais evidências para confirmar essas conexões.
"Não podemos ignorar as infecções durante a gravidez. O problema não é apenas a zika", disse Mor.