sábado, 3 de dezembro de 2022

Saudades do meu filho

03/12 é uma data muito triste porquê nesse dia o Eduardo faleceu.
Hoje faz 7 anos que você partiu para o Pai. Muitas saudades.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

6 anos sem você

Hoje faz 6 anos que você foi morar com Deus.  A sua alegria era contagiante e aprendi com você a dar valor na simplicidade, a viver um dia de cada vez. Sinto muitas saudades dos seus abraços, do seu grude para ficarmos juntinhos. Te amo Eduardo com um amor eterno.

quinta-feira, 24 de junho de 2021

Feliz aniversário

Parabéns Eduardo! Hoje você está completando 36 anos no céu.  Muitas saudades. Você está  sempre no meu coração.  Mamãe  te ama muito. Saudades do meu filho.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Parabéns Eduardo

Eduardo, hoje você completaria 35 anos. Parabéns querido. Sinto muitas saudades e, quem diz que o tempo ameniza a dor, está  enganado. A dor permanece no coração e fica um vazio muito grande.
Para você Du, aniversário,  feriados, Natal, não significavam nada, porque não tinha consciência de nada.
Para mim é doloroso estar sem você. Mamãe te ama Du!

domingo, 14 de junho de 2020


Citomegalovírus (CMV) Dr Drauzio Varella

O citomegalovírus (CMV) pertence à família do herpesvírus, a mesma dos vírus da cataporaherpes simplesherpes genital e do herpes-zóster. Na maioria das vezes, a infecção pelo CMV é assintomática e passa despercebida, mas mesmo nesses casos o vírus ficará latente e poderá ser reativado casa haja uma deficiência imunológica do hospedeiro.
As manifestações clínicas da infecção pelo CMV variam de uma pessoa para outra e incluem discreto mal-estar e febre baixa. Em recém-nascidos e pessoas com sistema imunológico enfraquecido, como pacientes com aids, transplantados e pessoas em tratamento quimioterápico, a infecção pode provocar doenças graves que comprometem o aparelho digestivo, sistema nervoso central e retina.
O citomegalovírus nunca abandona o organismo da pessoa infectada. Permanece em estado latente e qualquer baixa na imunidade do hospedeiro pode reativar a infecção.

TRANSMISSÃO DO CITOMEGALOVÍRUS

O citomegalovírus pode ser transmitido das seguintes formas:
  • Por via respiratória. Tosse, espirro, fala, saliva, secreção brônquica e da faringe servem de veículo para a transmissão do vírus;
  • Por transfusão de sangue;
  • Por transmissão vertical da mulher grávida para o feto ou durante o parto;
  • Por via sexual. Nesse caso, ele é considerado causador de infecção sexualmente transmissível;
  • Por objetos como xícaras e talheres. Embora esse tipo de transmissão seja pouco comum, ele é possível porque o citomegalovírus não é destruído pelas condições ambientais.
É quase impossível viver sem ser infectado, em algum momento, pelo citomegalovírus. Estima-se que entre 60 e 90% dos adultos já tiveram contato com o vírus. O período de incubação varia de alguns dias a poucas semanas.

SINTOMAS DA INFECÇÃO POR CITOMEGALOVÍRUS

Na fase aguda, a principal manifestação é a citomegalomononucleose, com sintomas semelhantes aos da mononucleose infecciosa causada pelo vírus Epstein-Barr (VEB). A diferença é que o VEB também pode causar dor de garganta com placas que parecem amidalite, enquanto o CMV não causa lesões na garganta:

COMPLICAÇÕES DA INFECÇÃO POR CITOMEGALOVÍRUS

A reativação do quadro infeccioso está associada à deficiência do sistema imunológico. Nos imunodeprimidos, lesões ulceradas e dolorosas podem comprometer todo o aparelho digestivo (boca, garganta, faringeesôfagoestômagointestino grosso e delgado).
Nos pacientes com aids, a complicação mais comum é a coriorretinite, que pode levar à cegueira, mas existem outras, como pneumonia, comprometimento dos intestinos, do fígado e do sistema nervoso central, que resultam em perda do movimento dos membros inferiores, em mielite e encefalite.

DIAGNÓSTICO DE CITOMEGALOVÍRUS

Existe exame laboratorial específico para pesquisar anticorpos contra o citomegalovírus. Os anticorpos da classe IgM estão presentes apenas na fase aguda da infecção e os da classe IgG também aparecem na fase aguda, mas persistem por toda a vida.
Em recém-nascidos, geralmente são feitos exames de urina.
No caso de pessoas com imunidade debilitada pode ser requisitada biópsia dos tecidos atingidos para confirmar o diagnóstico.
A coriorretinitie pode ser diagnosticada pelo oftalmologista com o uso do oftalmoscópio (aquele instrumento semelhante a uma lupa com um feixe de luz), mas a relação com o CMV precisa ser confirmada com exames como os citados anteriormente.

TRATAMENTO DA INFECÇÃO POR CITOMEGALOVÍRUS

Em geral a infecção regride espontaneamente e são necessários somente medicamentos para aliviar sintomas, como analgésicos.
O uso de antivirais fica reservado para as formas graves da doença, quando há sério risco à saúde do paciente, e pode ser administrado por via oral ou venosa, por períodos de pelo menos 1 mês. É necessário atenção ao tempo de tratamento devido ao efeito tóxico dessas drogas sobre os glóbulos do sangue e os rins.

RECOMENDAÇÕES

  • Não se descuide do uso de preservativo nas relações sexuais como forma de evitar a transmissão;
  • Procure não usar copos, xícaras e talheres se não tiver certeza de que foram bem lavados;
  • Esteja atento ao fato de ser portador do citomegalovírus, pois ele pode provocar uma infecção aguda se suas reservas imunológicas ficarem enfraquecidas;
  • Lembre-se de que a transmissão vertical do CMV durante a gestação é a principal causa de retardo mental em crianças. Siga rigorosamente as orientações para evitar a transmissão, como não compartilhar objetos (mesmo de familiares e pessoas próximas), evitar aglomerações e lavar as mãos com frequência.

PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE CITOMEGALOVÍRUS

O CMV é perigoso na gravidez?
Sim. A infecção pode provocar aborto espontâneo e, em recém-nascidos, anemia, hemorragia e danos graves no cérebro e no fígado que podem levar à morte. Bebês que sobrevivem podem sofrer perda auditiva e deficiência intelectual. É essencial evitar a infecção durante a gravidez; siga rigorosamente as recomendações médicas de prevenção.
 Estou grávida e meu exame IgG deu positivo para citomegalovírus. O que significa?
Significa que a gestante tem anticorpos contra o citomegalovírus, ou seja, que ela já teve contato com o vírus em algum momento da vida, mas não que a infecção está ativa naquele momento.  
O que significa IgM positivo para citomegalovírus?
Esse resultado pode indicar que o vírus está circulante, mas só ele não é suficiente para cravar o diagnóstico. Outros exames são necessários para investigar mais a fundo. Lembre-se de seguir todas as orientações fornecidas pela equipe médica durante o pré-natal.

IgG e IgM


Entenda o que significa IgG positivo para citomegalovírus em grávidas
Dr. Drauzio Varella

citomegalovírus, conhecido também pela sigla CMV, é um vírus da família do herpes, extremamente comum, capaz de provocar uma infecção chamada citomegalovirose. Embora não seja muito conhecido, é difícil não ter contato com o vírus ao longo da vida. Para se ter uma ideia, 80% da população já entrou em contato com ele, mas na grande maioria das vezes as manifestações clínicas da doença são inexistentes ou muito discretas, como febre baixa e mal-estar. Quem se infecta passa a ter o vírus como companheiro pelo resto da vida; em fases em que há queda da imunidade, ele pode se reativar e provocar sintomas.

Embora os sintomas não apareçam ou sejam leves na maior parte das vezes, o vírus pode ser perigoso para os fetos. De acordo com o “Journal of Prenatal Medicine”, a grande maioria dos bebês infectados também não apresenta sintomas após o nascimento, mas de 5% a 15% podem desenvolver sequelas como perda auditiva, atraso no desenvolvimento psicomotor e deficiência visual. Como uma das formas de transmissão do vírus é a vertical — ou seja, passa da mulher grávida para o feto durante a gestação ou para o recém-nascido durante o parto –, é praxe solicitar alguns exames específicos durante o pré-natal justamente para identificar se o CMV está ativo no organismo.
Os mais comuns são os exames sorológicos denominados IgG (imunoglobulina G) e IgM (imunoglobulina M). Sorologia é o termo usado para definir os exames que identificam a presença de determinados anticorpos no nosso sangue. 
Ou seja, IgG positivo significa que a pessoa possui anticorpos do tipo imunoglobulina G, e daí se deduz que ela já foi exposta a vírus que provocaram a criação de tais anticorpos. Entretanto, segundo a pediatra dra. Fernanda Viana, do Saúde4kids, a gestante não precisa se assustar se verificar que seu IgG deu positivo. “Isso quer dizer que a grávida já teve contato com o vírus em algum momento da vida — e, portanto, tem os anticorpos que o combatem –, mas não que ele está ativo. Por outro lado, se o IgM for positivo, há possibilidade de o vírus estar circulando no organismo naquele momento”, explica.
Nos casos de IgM positivo, a gestante precisa ser acompanhada de perto com ultrassons, exames de imagem do crânio e do abdômen. A intuição provavelmente leva a querer combater a infecção, mas cada caso é um caso, e a administração de antivirais durante a gravidez precisa ser pensada de forma individualizada. Após o nascimento, mantém-se a realização de outros exames (como pesquisa de antígeno viral no sangue ou pesquisa de vírus na urina) para identificar se o bebê está com o vírus ativo. A orientação fundamental, portanto, é fazer o pré-natal com disciplina e seguir todas as recomendações obstétricas.

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Saudades

Hoje faz 3 anos que o Eduardo está com Deus.
Muitas saudades do meu filho.
Quem diz que o tempo cura, não viveu a perda de alguém que amava incondicionalmente.
A saudades dói na alma.
A minha mãe caiu e fraturou o ombro e duas vértebras. Teve que fazer cirurgia e acabou acamada. Não anda e não consegue comer sozinha.
É um ' deja vu '. Tudo o que eu fazia para o Eduardo, estou fazendo para ela. Isso faz com que eu sinta mais saudades do Eduardo.
Saudades filho amado!

domingo, 23 de abril de 2017

14 coisas que você precisa saber sobre o vírus CMV que causa mais defeitos congênitos.

14 coisas que você precisa saber sobre o vírus que causa Mais defeitos congênitos.
By Elizabeth Narins

Uma outra infecção viral o CMV tem sido discretamente espalhada fazendo com que milhares de defeitos de nascimento nos EUA a cada ano: " mas é importante reconhecer que, por um longo tempo, nós tivemos este outro vírus que causa a microcefalia e fere bebês ", diz Mark Schleiss, MD, diretor de doenças infecciosas pediátrica e imunologia na Universidade de Minnesota Medical School.

O vírus que ele está se referindo é o citomegalovírus (CMV), e afeta cima de 40.000 crianças por ano, causando malformações congênitas permanentes e deficiências de desenvolvimento entre os cerca de 8.000 desses bebês.
Enquanto não há uma vacina CMV ainda, a consciência sobre o vírus e seus efeitos podem ajudar a todos a evitar a infecção e minimizar o risco de mulheres que passam o vírus aos seus fetos. Então, aqui está o que você precisa saber sobre as outras pessoas com o vírus devem estar falando: 

Enquanto todo mundo está preocupado com os bebês contraírem a Zika (e por uma boa razão), uma outra infecção viral tem sido discretamente a causa de milhares de defeitos de nascimento nos EUA a cada ano: "Eu não quero prejudicar a tragédia da Zika, mas é importante reconhecer que por um longo tempo, nós tivemos este outro vírus que causa a microcefalia e causa sequelas nos bebês ", diz Mark Schleiss, MD, diretor de doenças infecciosas pediátrica e imunologia na Universidade de Minnesota Medical School.
O vírus que ele está se referindo é o citomegalovírus (CMV), e afeta cerca de 40.000 crianças por ano, causando malformações congênitas permanentes e deficiências de desenvolvimento entre os cerca de 8.000 desses bebês.

Enquanto não há uma vacina para o CMV ainda, a consciência sobre o vírus e seus efeitos podem ajudar a todos a evitar a infecção e minimizar o risco de mulheres que passam o vírus para os seus fetos. Então, aqui está o que você precisa saber sobre o que as outras pessoas devem estar falando sobre o vírus. Aqui está a lista:

1. Você poderia ter CMV agora, mesmo sem conhecê-lo. Um em cada 3 crianças nos EUA vai tê-lo no momento em que eles tiverem 3 anos de idade, e aproximadamente metade de todos os adultos vão contraí-lo quando tiverem  40 anos, de acordo com o Centers for Disease Control. Em outras palavras, o CMV é muito comum.

O que é mais importante, menos de 25 por cento das pessoas que foram infectadas não sabem e não sentem quaisquer sintomas, de acordo com Dr. Schleiss, que acrescenta que, mesmo que sinta alguma coisa, assim, os sintomas tendem a ser bastante leve e semelhante aos que você experimenta quando você está resfriado. Você pode se sentir um pouco cansado, febril, ou observar as glândulas inchadas ou dor de garganta, os quais tendem a ir embora por conta própria dentro de algumas semanas. É por isso que você pode até não perceber que você tem CMV ou saber quando você está espalhando-o.
Em casos raros, CMV pode causar a mononucleose, ou complicações mais graves entre as pessoas que têm o sistema imunológico enfraquecido de quimioterapia ou transplante de órgãos. Mas, novamente, essas são situações especiais que não vai afetar a maioria.

2. Embora seja comum, o CMV é difícil de pegar. Espalha-se através dos fluidos corporais como urina, saliva, lágrimas, sêmen, leite materno, muco e sangue. O CMV não é transportado por via aérea ou considerada altamente contagiosa. "Você não consegue se infectar com o CMV através do contato casual, como no ônibus; só com a troca de fluídos como sexo, compartilhando copos e utensílios de cozinha, ou trocando a fralda de uma criança infectada sem lavar bem as mãos depois - tudo o que pode acabar por transmitir o vírus em seu corpo.

3. O contato próximo com bebês e crianças aumenta o seu risco de exposição. As babás que as alimentam e trocam as fraldas das crianças, é obrigadas a entrar em contato com muitos fluidos corporais, se elas estão limpando o nariz de uma criança ou mudando a fralda. Porque as crianças que têm CMV pode projetar a saúde perfeita, é muito mais fácil de pegar CMV inconscientemente - especialmente quando se trabalha com crianças com idade inferior a 3, a idade em que as crianças começam a dominar o treinamento do pinico e a prática adequada de higiene. 

4. Uma vez que você tem CMV,  ele permanece no seu sistema para sempre. Um tipo de vírus herpes, CMV permanece dormente em seu corpo apenas como varicela e mono, que estabelece baixa, mesmo após quaisquer sintomas perceptíveis diminuir. Quando dormente, não é contagiosa, mas pode reativar e tornar-se contagiosa, a qualquer momento, sem o conhecimento da pessoa. Além de passar por terapias que enfraquecem seu sistema imunológico - como tomar drogas para evitar que seu corpo rejeite um órgão em caso de um transplante - especialistas não sabem exatamente quais cenários apoia a reativação na pessoa.

5.A higiene cuidadosa pode protegê-lo de CMV. Porque o seu sistema imunitário está sempre na defesa, a exposição a uma cepa ativa de CMV não garante necessariamente a transmissão. Para reduzir o risco de contrair o vírus, evitar atividades de troca de saliva como beijar crianças na boca e nas bochechas, e compartilhando pratos ou talheres com eles, mesmo se eles são membros da família, de acordo com a Fundação Nacional do CMV. Você também vai querer lavar bem as mãos ensaboando-se com sabonete durante pelo menos 20 segundos depois de entrar em contato com fluidos corporais de uma criança - especialmente se você está grávida.

6. Você realmente não quer contrair CMV enquanto estiver grávida. Isso porque, quando ativo, o vírus circula em sua corrente sanguínea e pode atravessar a placenta para infectar seu bebê em desenvolvimento, resultando no que é conhecido como CMV congênita.

7. Os bebês que contrai CMV congênita podem desenvolver defeitos congênitos graves e problemas de desenvolvimento, particularmente quando eles estão expostos desde o início. 
"Os problemas podem variar, como falência de múltiplos órgãos, pneumonia, microcefalia [o mesmo defeito causado por Zika], e eventual morte, a resultados completamente normais", diz Dr. Schleiss, acrescentando que os piores resultados tendem a seguir a exposição a o cérebro de um bebê em desenvolvimento ou do sistema nervoso central, entre as semanas 12 e 20 da gravidez, um período crítico para o desenvolvimento. Outras complicações também pode incluir a perda da audição e visão, deficiência mental, paralisia cerebral, insuficiência de crescimento, problemas de comportamento e convulsões, de acordo com a Fundação Nacional de CMV (NCMF).

Entre os bebês CMV, 3 dos 4 que apresentam sintomas no nascimento, como um tamanho pequeno do nascimento para a sua idade, a pele amarela ou brotoeja, uma cabeça pequena, ou aumento do fígado ou do baço, vai experimentar ainda mais desafios à medida que crescem, de acordo com o NCMVF.

8. CMV é a principal causa de surdez na infância. Agora que as vacinas têm dizimado outras causas generalizadas de perda auditiva, tais como meningite, CMV é a doença infecciosa mais comum único que causa surdez em crianças, de acordo com Dr. Schleiss. A deficiência pode estar presente ao nascimento ou desenvolver mês ou anos, mesmo quando o feto é exposto ao CMV no fim da gravidez de sua mãe. Dito isto, a maioria dos bebês que têm perda auditiva devido a CMV tem o desenvolvimento de outra maneira normal do cérebro, de acordo com Dr. Schleiss.

9. CMV afeta mais bebês do que a síndrome fetal do álcool, defeitos do tubo neural, e síndrome de Down, combinada - mais Zika. "As mulheres sabem que não devem beber durante a gravidez para prevenir a síndrome alcoólica fetal, que elas devem tomar ácido fólico para prevenir defeitos do tubo neural, e que elas devem evitar engravidar mais tarde na vida para evitar o aumento do risco de ter um bebê com síndrome de Down síndrome ", diz ele. "Mas mais bebês são danificados por CMV a cada ano do que todos esses resultados adversos juntos", acrescenta ele, para colocar as coisas em perspectiva.

10. O segundo ou terceiro filho são mais propensos a nascer com CMV. Porque as mães são mais propensas a ser expostas ao CMV, contraído por seus próprios filhos em creches, as mulheres são mais propensas a contrair CMV a segunda vez que engravidar, uma coisa ruim, considerando que o vírus pode fazer o maior dano ao feto quando uma mulher está infectada pela primeira vez durante a gravidez.

11. A maioria dos bebês expostos a CMV no útero vai acabar perfeitamente bem. Dr. Schleiss estima que 8 em cada 10 bebês CMV vai levar uma vida normal, sem qualquer deficiência em tudo. 

12. Os médicos têm as ferramentas para detectar CMV em mulheres grávidas e bebês em gestação, mas o teste não é padrão. Embora não haja um teste para prever exatamente como CMV vai afetar todo o bebê, testando o sangue de uma mulher grávida ou o líquido amniótico pode ajudar a detectar a infecção por CMV de um feto em estágio inicial. 

Isso pode ajudar a mulher a decidir se quer terminar sua gravidez, se inscrever em um ensaio clínico que poderia melhorar o resultado do bebê, ajudar pediatras antecipar problemas de desenvolvimento, ou ditar se um médico prescreve a medicação antiviral no nascimento, que não aparecem para ajudar a prevenir a audição e desenvolvimento questões, de acordo com Dr. Schleiss.
"Os testes de rotina iria colocar CMV na grade para que as mulheres comecem a falar sobre isso", diz Dr. Schleiss, que acrescenta que a maioria dos pais de bebês CMV nunca tinham ouvido falar do vírus antes do diagnóstico de seus filhos. Enquanto isso, as mulheres grávidas podem sempre pedir aos seus médicos para serem testadas.

13. A Transmissão de CMV ao seu bebê através da amamentação deve ser a menor das suas preocupações. Deve amamentar os prematuros e bebês de baixo peso de nascimento, alimentando-lhes o leite materno é de longe preferível a não amamentar em tudo. Isso porque CMV não deve causar quaisquer sintomas, e o risco de problemas de desenvolvimento ligados ao vírus desaparece assim que um bebê a termo nasce, de acordo com Dr. Schleiss. "A amamentação é sempre melhor", acrescenta.

14. vacinas CMV estão sendo testados. Como o teste envolve as crianças CMV durante anos para avaliar os resultados do vírus, o progresso é lento. Mas ele está vindo.

quarta-feira, 29 de março de 2017

O citomegalovírus está em toda parte

Como vírus do resfriado e da gripe, o CMV é transmitido de pessoa para pessoa. Ele viaja em fluidos corporais como sangue, urina e saliva. É extremamente comum, segundo o Dr. Joseph Bocchini, especialista em doenças infecciosas pediátricas da Louisiana State University.

"O citomegalovírus está em toda parte", diz ele. É difícil de evitar.
Na meia-idade, mais de metade dos adultos estão infectados. Aos 5 anos, quase 1 em cada 3 crianças o têm. Eles pegam de beijar ou tocar alguém ou algo, como um identificador de porta, mesa ou brinquedo que foi contaminado. O vírus pode viver nesses objetos por horas. Uma vez que você foi infectado com CMV, o vírus permanece com você para a vida.

Para a maioria das pessoas, CMV não é um problema. Raramente causa sintomas e, se isso acontecer, eles são bastante suaves, semelhantes a um resfriado, diz a Dra. Brenna Hughes, professora associada de obstetrícia e ginecologia da Duke University School of Medicine. CMV geralmente só causa resfriados e possivelmente uma febre de baixo grau, diz ela.

No entanto, a infecção por CMV pode causar sérios problemas de saúde para pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos, como indivíduos com HIV ou aqueles que têm transplante de órgão. E pode ser um grande problema para as mulheres grávidas.

O tempo pode fazer toda a diferença

CMV pode passar através da placenta para o feto, mas isso não acontece muito frequentemente. Se uma mulher foi infectada com CMV antes de engravidar, há menos de 1 por cento chance de ela passar a infecção para o seu feto. E mesmo se o bebê está infectado com CMV, a maioria não tem quaisquer sintomas. Mas o tempo pode fazer toda a diferença, diz Hughes.

Se uma mulher fica infectada pela primeira vez quando está grávida, o vírus é mais perigoso "provavelmente porque há mais vírus e menos de uma resposta imune já presente na mãe", diz o especialista em doenças infecciosas Bocchini. Cerca de 10% desses bebês provavelmente terão problemas relacionados ao CMV.

O estágio da gravidez quando infectado pela primeira vez também faz a diferença. Se a mãe está em seu primeiro trimestre, quando órgãos como o cérebro estão se desenvolvendo, as consequências podem ser devastadoras. Os médicos disseram à Muldoon que ela provavelmente foi infectada durante o primeiro trimestre.
Hoje, Gideon tem 3 anos de idade. Ele usa uma cadeira de rodas, não pode ver bem ou falar, mas ele adora sons e música. Ele ri quando ele ouve sua mãe cantar. Mas Muldoon está preocupado que até mesmo sua preciosa audição esteja em perigo. O CMV pode causar perda auditiva três a cinco anos após a infecção inicial, e Gideon está começando a mostrar alguma perda auditiva em sua orelha esquerda.

'Eu nunca tinha ouvido falar deste vírus'

Quando Muldoon reflete sobre sua gravidez, ela está espantada que ela não sabia nada sobre CMV antes de ter Gideon, especialmente porque ela é uma antropóloga que ensina anatomia para estudantes de medicina na Universidade do Meio-Oeste do Arizona.
"E ainda assim eu nunca tinha ouvido falar deste vírus", diz ela.
Muldoon trabalha como professora associada na Midwestern University, onde ensina anatomia. Ela nunca tinha sido informado sobre CMV.

Muldoon não está sozinha. Uma pesquisa da National CMV Foundation descobriu que apenas 9% das mulheres sabiam sobre o vírus e um estudo realizado pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças encontrou menos da metade dos OB-GYNs discutir CMV com seus pacientes.
Hughes, que também é porta-voz do Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG), diz que as mulheres grávidas geralmente dizem que a melhor maneira de evitar a infecção é "lavar as mãos cuidadosamente" e evitar interagir com pessoas doentes.
Até 2015 ACOG recomendou esforços de prevenção mais agressivos, especialmente para as mulheres que estão em com as crianças pequenas, que podem ser zonas quentes para a transmissão viral com todos os seus dribles e baba.

Eles recomendavam as mulheres grávidas lavar as mãos todas as vezes depois de lidar com um brinquedo de criança e não beijar uma criança no rosto onde a saliva contaminada pode estar presente. Essas sugestões foram descartadas quando nenhuma evidência conclusiva foi encontrada que eles realmente preveninem a infecção, diz Hughes.
Existe atualmente um debate na comunidade médica sobre se deve ser examinado todos os recém-nascidos para o CMV. Muitos médicos são céticos, uma vez que não há tratamento comprovado. Um estudo sugere medicação antiviral nos primeiros seis meses de vida pode diminuir o risco de perda auditiva posterior e declínio cognitivo.

"Este é um vírus desafiador", diz o Dr. Mobeen Rathore, especialista em doenças infecciosas da Universidade da Flórida. "Precisamos de melhores ferramentas de diagnóstico, melhores tratamentos e melhores maneiras de gerenciar a infecção", diz ele.
O ginecologista Hughes concorda, e diz que pesquisas adicionais e estudos maiores são necessários. Ela observa que o Congresso aprovou US $ 1 bilhão para apoiar a pesquisa e prevenção de vírus Zika, mas o CMV não tem um item de linha para financiamento no orçamento anual - isso, apesar do CMV ser muito mais comum nos EUA do que Zika.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Aumentar a consciência do vírus CMV que muda a vida

Aumentar a consciência do vírus que muda a vida CMV

Postado 6 de dezembro de 2016  Por Marsha Millermarsha.miller@ardmoreite.com

O Centers For Disease Control, define cytomegalovirus, conhecido como CMV, como um vírus comum que infecta pessoas de todas as idades. Aos 40 anos, mais da metade dos adultos foram infectados com CMV. Uma vez que CMV está no corpo de uma pessoa, permanece lá para a vida e pode reativar.

Para a maioria das pessoas, o CMV não é nem sequer um alerta em seu radar de saúde. Muitos não têm sinais ou sintomas. Outros podem experimentar sintomas que também estão ligados a uma variedade de doenças comuns como uma dor de garganta, febre, glândulas inchadas ou fadiga.

Os sintomas são tão suaves que há nove anos, quando Heather Johnson estava grávida de seus filhos gêmeos, ela pensou que ela só tinha um resfriado.
"O CMV nunca foi mencionado, mesmo que fossem sinais de problemas em um ultrassom antes de nascerem", explicou Johnson, que morava em Tulsa no momento em que deu à luz. "Depois que os gêmeos nasceram eles fizeram um teste, que levou três dias para obter os resultados de volta."

Os resultados dos testes confirmaram que ambos os bebês estavam infectados com CMV. Aquele frio que Johnson pensava que tinha, era realmente o vírus do CMV, que ela, por sua vez, tinha inadvertidamente passado para seus gêmeos. Johnson diz hoje que ambos os meninos têm a paralisia cerebral e estão nas cadeiras de rodas. Ambos também estão atrasados no desenvolvimento.

Por que isso importa

O problema: Citomegalovírus
Impacto local: Especialistas locais e nacionais dizem que a catastrófica ameaça de CMV para os bebês não nascidos ultrapassa em muito a ameaça de Zika, a epidemia que nos últimos meses tem gerado medo em todo o país. No entanto, a maioria dos americanos, incluindo mulheres grávidas, nunca sequer ouviram falar do vírus muito menos a vida séria e debilitante que causa problemas de saúde para nascituros com CMV.

O que é CMV? Quem pode obtê-lo? Existe uma cura? E, o mais importante, existem preventivos? Aqui estão as respostas para as perguntas que todos precisam saber.

COMO SE PROTEGER DO CMV
-Evite beijar crianças com menos de 6 anos nos lábios ou nas bochechas. Em vez disso beijá-los em suas testas

-Não compartilhe utensílios como pratos, colheres, garfos, palhetas ou copos com crianças menores de 6 anos

-Não coloque chupeta e coloque-os em sua boca para limpá-los antes de devolvê-los a um bebê ou criança pequena

-Não compartilhe uma escova de dentes com crianças pequenas

-Lave as mãos regularmente e sempre após trocar uma fralda ou contato com líquidos corporais de crianças com menos de 6 anos

"Eles têm fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia todos os dias", disse a mãe de seis anos, descrevendo a vida diária de seus dois filhos mais novos.

Johnson disse que ela faz parte de um grupo de mães com filhos por CMV de todo o estado que têm trabalhado nos últimos anos para o vírus ser reconhecido em Oklahoma.
"Estamos tentando obter legislação aprovada exigindo testes de CMV para as mulheres grávidas, mas não temos feito muito progresso", diz ela.

Parte da questão, disse Johnson, é a falta de consciência pública e um aumento na demanda por testes.

"As pessoas simplesmente não sabem como isso afeta a vida dessas crianças, isso muda a vida que você pensava que seu filho iria ter e isso muda para sempre", disse ela.

Essas mudanças que alteram a vida dos filhos de Johnson não são apenas as lutas do dia-a-dia associadas à paralisia cerebral ou atrasos no desenvolvimento, ela incluiu passar seus primeiros 76 dias em terapia intensiva e desde então nove cirurgias entre os dois, bem como Quimioterapia.
Mendy Spohn, administrador dos Departamentos de Saúde de Carter, Jefferson, Johnston, Love, Marshall e Stephens, disse que 90 por cento das crianças nascidas com CMV não têm sintomas imediatos e isso é parte da razão elevando o nível Consciência é tão importante.

"As crianças nascidas com CMV congênito sem diagnóstico, pode  ter problemas de desenvolvimento ou médicos mais tarde na vida sem diagnóstico de origem.Isto é porque recém-nascidos sem teste ou rastreio do CMV, poderia possivelmente ajudar os pais e profissionais médicos a fornecer intervenção precoce para a gravidade da deficiência, " ela explicou.

"O CMV é uma grande ameaça para os bebês ainda não nascidos, muito maior do que a Zika. Também sabemos que mais crianças terão deficiências devido ao CMV congênito do que outras, bem conhecidas infecções e síndromes, incluindo síndrome de Down, Fetal Alcohol Syndrome, Spina Bifida e pediátrica HIV.  Sabemos que as infecções por CMV são mais comuns do que as desordens metabólicas ou endócrinas combinadas atualmente no painel de rastreamento de recém-nascidos de EUA Nós sabemos que a cada ano 30.000 crianças ou um em cada 150 nascem com CMV congênito, causando 400 mortes e deixando 8.000 com permanente sequelas. E sabemos que o CMV congênito só pode ser diagnosticado se o vírus for encontrado na urina de um bebê, saliva, sangue ou outros tecidos corporais durante as três primeiras semanas de vida ", disse Woolly.

"Sabemos que é vital dar a notícia para combater os efeitos da CMV, o que vamos fazer com uma cúpula conjunta e uma campanha de conscientização com os departamentos de saúde da área no próximo ano", disse Woolly.

Johnson chamou a cúpula e campanha de conscientização uma "incrível" oportunidade de colocar CMV e suas conseqüências no centro das atenções.
Woolly enfatizou que, embora a falta de conhecimento sobre o CMV tenha efeitos dolorosos e traumáticos, o esforço de conscientização dará boas notícias aos residentes da área.

"Há precauções que podem ser tomadas e a melhor parte é que essas salvaguardas são simples e fáceis", disse ela.

"As precauções podem parecer bobagem para alguns, como não dar a seus filhos a comida da colher que você está comendo. Mas eu gostaria de salientar que essas precauções estão sendo dadas por médicos que sabem o que estão fazendo. São coisas que são fáceis de fazer. Se você sabe o que fazer isso pode significar a diferença na vida que seu filho vai ter ", disse Johnson.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Ser Diferente- Citomegalovírus: A dor do luto

Ser Diferente- Citomegalovírus: A dor do luto: A dor do luto      A dor do luto é uma dor terrível porque é uma dor na alma que vem em ondas a menor lembrança do meu filho amado Edua...

A dor do luto

A dor do luto     

A dor do luto é uma dor terrível porque é uma dor na alma que vem em ondas a menor lembrança do meu filho amado Eduardo.
Os parentes, os amigos querem que eu saia, converse como se tudo tivesse voltado ao normal, acham difícil de compreender que nada mais vai ser como era e que eu preciso viver essa dor do luto.

Na minha vida existe antes, depois e depois do Eduardo.

Antes do Eduardo, eu tinha sonhos, planos de fazer uma pós-graduação.

Depois, quando o Eduardo nasceu os sonhos se foram por que tive que aprender a lidar com um filho com múltiplas deficiências, várias internações com risco de morte.
Eu aprendi sobre a síndrome do Citomegalovírus (CMV) que a trinta anos atrás pouco se sabia desse hiper vírus que não tem vacina ainda hoje, não tinha ainda um tratamento que hoje se faz com remédio para diminuir as sequelas.

A aceitar o Eduardo do jeito que era, totalmente dependente e lutar para dar uma melhor qualidade de vida para ele tive que renunciar as férias, feriados, sonos e viagens. Ensinando o meu filho a se comunicar, aprendendo as duras penas o que ele queria, o que o incomodava, as mudanças de comportamento e humor sem a comunicação verbal. Só um amor incondicional para entendê-lo, um relacionamento que no início foi difícil por que o Eduardo não gostava de contato, de beijos, não mamava muito, só chorava dia e noite.

Tinha que guiá-lo por que era cego e surdo, tirando os móveis do caminho, adaptando a casa para ele com grades, porta vazada no quarto dele, acostumando a ter móveis, luminárias, louças que ele quebrava quando se deparava com eles. Eu tinha que ficar sempre prestando atenção a qualquer barulho que ele fazia no quarto, sinal que estava aprontando uma. Tinha que ficar junto dele por muito tempo, era um grude.

Eu vivi durante trinta anos dessa forma, sem planos sem expectativas, vivendo um dia de cada vez, sem saber como começaria e terminaria o dia. Minha vida nunca foi normal.

Depois do falecimento do Eduardo, uma parte de mim morreu também, ficou um imenso vazio difícil de preencher, eu não sou mais a mesma, não dá para voltar ao normal já que a minha vida durante trinta anos foi anormal.

Essa dor do luto é uma fase de depressão e reflexão, um encontro comigo mesma, um tempo que eu necessito de tranquilidade de ficar só, elaborar as minhas emoções, os pensamentos, não fazer nada.
Aceitar que essa dor da perda vai estar em mim, as lembranças do Eduardo vão tocar o meu coração, vão me deixar triste e com muitas saudades.

Eduardo meu filho te amo eternamente!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Ser Diferente- Citomegalovírus: Por que os feriados machucam?

Ser Diferente- Citomegalovírus: Por que os feriados machucam?: Por que os feriados machucam? O final do ano, esse tempo de grande alegria e envolvimento com a família, também pode ganhar uma atmosfera d...

Ser Diferente- Citomegalovírus: Por que os feriados machucam?

Ser Diferente- Citomegalovírus: Por que os feriados machucam?: Por que os feriados machucam? O final do ano, esse tempo de grande alegria e envolvimento com a família, também pode ganhar uma atmosfera d...

Por que os feriados machucam?

Por que os feriados machucam?
O final do ano, esse tempo de grande alegria e envolvimento com a família, também pode ganhar uma atmosfera de medo e de angústia. Entenda como isso acontece
Por Gisela Adissi 22/12/2016

O luto vem em ondas que parecem ser maiores que a gente. Algumas delas são bastante previsíveis e parecem estar “agendadas”: em datas especiais, começamos a sentir a “maré” uns 30 dias antes e o auge da angústia atinge o ápice no dia em questão, seja a data de um aniversário ou mesmo a data de falecimento.

E aí vêm os feriados: Dia das Mães, dos Pais, Natal, Ano Novo… A mesma sensação desconfortável, aquela dor já conhecida, volta a aparecer. Mas afinal, por que os feriados machucam?

Os feriados podem criar conflitos.
É fácil identificar como os conflitos podem se desenvolver. A família e os amigos querem tudo de volta ao normal, para que então os feriados possam acontecer. Você sabe que nunca vai existir o “normal” de novo. Eles querem as festas se desenrolando exatamente como eram e você sabe que “festas como antes“ negam a perda e colocam no trivial a vida daquela pessoa que não está.

A pressão pode ser bem intensa “precisamos que o Natal seja normal para as crianças” ou “isso é o que ele iria querer”. Existem várias maneiras de se dizer mas a mensagem subliminar é sempre a mesma: chegou a hora de você superar o luto e recolocar as coisas no lugar. Mas às vezes isso não pode ser feito.

Os feriados podem interromper o processo de luto
Luto é um trabalho full-time. Ele domina todos os momentos e demanda atenção total. Especialmente nos primeiros meses. Luto é uma transição: onde você está hoje não será onde você estará amanhã.

Todos os dias novos sentimentos e pensamentos se apresentam e eles precisam ser processados. O luto também demanda toda energia que você puder reunir. Assim, você provavelmente não tem o tempo e a energia necessários para os feriados do final do ano. Muitas vezes apenas pensar nos preparativos já pode ser exaustivo.

Luto significa que você está vivendo no nível de sobrevivência. A única coisa que você pode fazer é sobreviver dia após dia. Você pode sentir, ás vezes, que está se tornando uma pessoa egoísta e que no fundo está apenas sentindo pena de você mesmo. Mas não está. Sobreviver é uma defesa interna de cada um de nós que direciona toda a energia que temos para dentro, para proteger nossa sanidade e bem-estar. Quando você está sobrevivendo, os feriados parecem muito distantes do dia a dia para serem considerados.

Isso significa que a ideia de fazer compras para o Natal, se preparar para o Hanukkah ou participar de um amigo secreto exige bastante e pode ser desgastante.
Os feriados trazem demandas que você não pode atender
O fim do ano demanda um foco que você não pode dar – você pode se sentir um “zumbi” em movimento.

O fim do ano demanda emoções que você não pode entregar – a depressão do luto justifica sua presença não só por sentimentos tristes mas ás vezes, pela ausência completa de sentimentos. Você parece deslocado e emocionalmente é como se estivesse “fora do seu corpo”.

O fim do ano demanda uma certa dose de atuação que você não pode encenar – você tem que colocar um sorriso no rosto e fazer uma participação que não estão disponíveis nesse momento. Uma hora atuando assim pode equivaler a um longo dia de trabalho pesado. É exaustivo.

A chave é a PERMISSÃO.
Permita-se fazer o que você pode fazer. E estar onde você precisa estar. Sentir-se livre para decidir o que quer e o que pode fazer, sem culpa.

Permita-se mudar as tradições. Sentir-se livre para transformar o que for necessário. Plantar uma árvore ao invés de montar uma de Natal. Dormir cedo para aproveitar a manhã do dia 1. A regra é: se dói, não precisa fazer como sempre fez. Criar novas tradições pode trazer um outro significado para a data.
Permita-se se relacionar com Deus de outro jeito. Qualquer Deus pode ser grande o suficiente para suportar nossa raiva ou revolta. Reconstruir ou destruir um Deus também é permitido.
Permita-se encontrar “pessoas de segurança”. Aquelas pessoas que te deixam confortável, que escutam e toleram e querem estar pertinho para um abraço ou um silêncio.
 Texto inspirado no livro “Thoughts For The Holidays” de Doug Manning.

É exatamente como me sinto, amor eterno Eduardo.

sábado, 3 de dezembro de 2016

1 ano que o Eduardo faleceu.

Hoje faz 1 ano que o Eduardo faleceu, um ano difícil e triste.

A saudade é dolorosa, penso no meu filho todos os dias, do seu sorriso, das suas gargalhadas. Ele gostava de ficar grudado em mim, tinha que ficar deitada com ele por horas.

A sua alegria era contagiante, foi um guerreiro vencendo as suas deficiências, vivendo num mundo escuro, sem som, sem conhecimento e mesmo assim, foi feliz.

Como não o amar? Foi um mestre ensinando a lutar, a ter coragem, a renunciar, a aceitar as dificuldades, a ver a vida sob uma nova perspectiva, acima dos padrões normais.

O Eduardo era autêntico, simples, amoroso e birrento.

Foram 30 anos de amor, carinhos, sustos por causa da fragilidade do corpo, muitas internações e cirurgia do coração, vencendo todas as batalhas para ter mais qualidade de vida.

Perdeu a luta por uma maldita infecção que estava sendo tratada. Foi um choque a sua morte e está sendo muito difícil seguir adiante sem o Eduardo.

Perder alguém amado é muito doloroso, perder um filho muito amado é insuportável.
Eduardo te amo, saudade eterna!

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

O vírus que atinge milhões em todo o mundo e pode causar microcefalia em bebês - e não é o da zika


Finalmente saiu um artigo no Brasil sobre o Citomegalovírus (CMV) no noticiário do UOL, é necessário conscientizar a população sobre os efeitos devastadores que causam nos bebês deixando sequelas que afetam a família toda.

notícias Ciência e Saúde
O vírus que atinge milhões em todo o mundo e pode causar microcefalia em bebês - e não é o da zika.
Camilla Costa
Da BBC Brasil em São Paulo 23/11/201611h08
  
Citomegalovírus (CMV), que era tido como responsável pela maior parte dos casos de microcefalia e surdez no mundo e que volta a causar alertas da comunidade médica internacional.

Ele é pouco conhecido pelo público e foi ofuscado pelo vírus da zika: o citomegalovírus (CMV), que era tido como responsável pela maior parte dos casos de microcefalia e surdez no mundo e que volta a causar alertas da comunidade médica internacional.

"Enquanto todos se preocupam com os bebês infectados pelo vírus da zika, com razão, há outra infecção viral que causa milhares de más-formações congênitas nos Estados Unidos a cada ano", disse ao jornal The New York Times o médico Mark Schleiss, diretor de doenças infecciosas pediátricas da Escola de Medicina da Universidade de Minnesota.

"Não só nos Estados Unidos, mas também na Europa o CMV é a principal causa de más-formações congênitas", disse à BBC Mundo, serviço em espanhol da BBC, o neuropediatra espanhol Alejandro Reyes Martín, professor da Universidade de Alcalá de Henares.
Não há dados precisos sobre o Brasil, mas só nos Estados Unidos - onde, segundo os Centers for Disease Control and Prevention (CDC), mais da metade dos adultos até 40 anos foram infectados - entre 20 mil e 40 mil bebês nascem com CMV a cada ano. Pelo menos 20% deles, cerca de 8 mil, possuem ou desenvolvem problemas permanentes como microcefalia, surdez e deficiência intelectual.

Também faltam números precisos sobre a prevalência do vírus no mundo, mas calcula-se que a incidência da infecção congênita por CMV fique entre 1% e 5% dos nascimentos, de acordo com um estudo feito em 2013 na Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul.

No Brasil, país com mais casos de microcefalia relacionada à zika, não há dados consolidados sobre a prevalência do vírus, já que a doença não é de notificação obrigatória, de acordo com o Ministério da Saúde. Isso significa que os profissionais de saúde não são obrigados a registrar os casos da doença que chegam até eles.

Segundo um estudo do hematologista Alfredo Mendrone Junior, do Hemocentro de São Paulo, pesquisas feitas na população brasileira de 15 a 45 anos revelaram a presença de anticorpos contra o CMV - que indica que houve infecção pela doença - em mais de 80% dos participantes no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Salvador e no Estado de Santa Catarina.

O CMV é considerado uma infecção sexualmente transmissível (IST) mas sequer aparece no site no Departamento de IST, Aids e hepatites virais do Ministério.

No entanto, médicos brasileiros apontam o vírus como o principal causador de alterações do sistema nervoso em bebês até a aparição do vírus da zika - e ainda uma fonte de preocupação.

"Sempre que vemos algumas alterações nas crianças, pensamos no CMV primeiro. Principalmente quando vemos calcificações (cicatrizes no cérebro) nas tomografias", disse à BBC Brasil a infectologista Maria Ângela Rocha, do Hospital Universitário Osvaldo Cruz, em Pernambuco.

"É por isso que, quando os casos de zika apareceram, fizemos questão de investigar primeiro a possibilidade do CMV. E até hoje fazemos isso com todas as crianças."

'Devastador'

O CMV pertence à família dos vírus da herpes. Ele se propaga nos fluidos corporais como saliva, urina, lágrimas e leite materno e pode ser transmitido até pelo contato próximo com crianças pequenas infectadas para, por exemplo, trocar suas fraldas.

O vírus também é transmitido através do beijo e das relações sexuais. Uma vez que ele está no organismo, fica ali por toda a vida e pode ser reativado. O portador não ficará doente outra vez, mas pode passar a infecção adiante.

De acordo com o Ministério da Saúde, a maioria das infecções por CMV não apresenta sintomas - pode parecer uma gripe leve. Sintomas mais graves geralmente aparecem em mulheres que têm o sistema imunológico fragilizado, por causa do vírus da Aids, por exemplo.

Mas os especialistas afirmam que o CMV pode ser "devastador para o feto", caso a infecção seja contraída no início da gravidez.

"Quanto mais cedo o vírus chega no feto, mais repercussões clínicas vão acontecer, ou até mesmo o aborto", diz Angela Rocha.

"Se a infecção acontece a partir do sétimo, oitavo mês, o bebê pode não ter microcefalia, mas ter outros sintomas síndrome congênita, como aumento no tamanho do fígado. Ele pode até parecer saudável ao nascer, mas ter déficit de atenção ou de aprendizado, alterações auditivas."

A descrição é semelhante ao que os médicos já sabem sobre a manifestação do vírus da zika nos bebês infectados ainda na barriga da mãe, mas Rocha esclarece que, no caso da zika, os efeitos no cérebro têm se mostrado mais imprevisíveis - e perigosos.

"As calcificações (cicatrizes) que o CMV deixa no cérebro das crianças são em locais específicos, ao redor dos ventrículos. Já com o Zika, elas aparecem de maneira mais anárquica em várias regiões do cérebro. Isso pode deixar mais sequelas", diz.

Prioridade na vacina?

Até agora não há uma vacina para prevenir a infecção pelo CMV.
Por isso, os especialistas internacionais e brasileiros dizem que são necessários mais programas de conscientização das mulheres grávidas sobre o vírus e seus efeitos, para evitar que a infecção se propague e minimizar os riscos de contágio do bebê.

O Ministério da Saúde recomenda "reforçar hábitos de higiene, usar preservativos e, mesmo que seja com familiares ou filhos menores, não compartilhar objetos de uso pessoal: seringas, agulhas, talheres, escovas de dente e materiais cortantes ou potencialmente cortantes".

Por causa do alto número de ocorrências nos EUA, Mark Schleiss, médico da Universidade de Minnesota, diz que "o CMV deve ser uma prioridade tão urgente quanto a zika".

"Há décadas se pede o desenvolvimento de uma vacina e ainda não a temos, em parte por causa da falta de consciência pública sobre o CMV", afirmou ao The New York Times.

Mas no Brasil, os médicos que estão na linha de frente da epidemia de microcefalia, como Ângela Rocha, discordam.
"Todas as vacinas são importantes, mas a contaminação e a disseminação dos arbovírus, como zika, dengue e chikungunya, é muito maior do que a de uma doença viral, como o CMV", afirma.
"Ainda nos preocupamos com o CMV, mas o efeito do Zika foi muito mais devastador, especialmente considerando a quantidade de casos e o pouco tempo em que eles ocorreram. Nós nunca tivemos uma epidemia de CMV como essa."

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

O que você deve saber sobre CMV na gravidez?

O que você deve saber sobre CMV na gravidez?

O citomegalovírus (CMV) é o vírus mais comum e a maioria das pessoas nunca ouviu falar. Cerca de 1 em cada 100 a 150 recém-nascidos nascem com CMV, tornando-se o vírus mais difundido do congenitamente adquirido. Comum em crianças e adultos, entre 50 a 80 por cento das mulheres em idade fértil ser infectada pelo CMV e, entre 1 e 5 por cento das mulheres grávidas vai pegar CMV pela primeira vez durante a gravidez.

A maioria das infecções por CMV é "silenciosa" e inofensiva, mas em mulheres grávidas o CMV pode ser transmitida para o feto, por vezes, com efeitos devastadores para o feto. Portanto, é importante se você estiver grávida, ou conhece alguém que está grávida, para ser " cautelosa com o CMV."
As mulheres que estão grávidas devem discutir CMV com o seu obstetra. Testes para a infecção por CMV é um simples exame de sangue e existem intervenções disponíveis para ajudar.
Infelizmente, os estudos têm mostrado que a maioria das mulheres em idade fértil, e surpreendentemente muitos obstetras, não estão cientes dos avanços mais recentes no tratamento da infecção por CMV na gravidez.
Porque muitas das perguntas que recebo são sobre a infecção por CMV durante a gravidez, e eu decidi discutir algumas informações básicas que eu espero que você ache útil.

Quais são os sinais e sintomas de CMV durante a gravidez?

A maioria das infecções por CMV em mulheres grávidas são "silenciosas" e não causam sintomas. Quando os sintomas ocorrem, eles mais comumente são febre, dor de garganta, inchaço dos gânglios linfáticos e fadiga extrema. Raramente, pode ocorrer uma erupção cutânea, tosse ou diarreia. Estes sintomas não são específicos para a infecção por CMV e pode ser causado por outras condições. Infelizmente, a primeira vez que uma mulher grávida tem conhecimento de CMV é muitas vezes quando ela tem um bebê diagnosticado com infecção CMV congênita. Os exames de sangue são necessários para diagnosticar com precisão a infecção por CMV durante a gravidez.

É comum a infecção por CMV na gravidez? 

Cerca de 1-4 por cento de todas as mulheres grávidas irão experimentar uma infecção por CMV primária durante a gravidez. Se você trabalha em um ambiente de assistência à infância, o risco aumenta para aproximadamente 10 por cento. Se você tem uma criança em casa, que está ativamente infectada com CMV e espalhando o CMV na saliva ou urina, o risco é ainda maior, aproximando-se de 50 por cento em alguns estudos.

Qual é o risco para o meu bebê se eu tiver uma infecção por CMV durante a gravidez?

Infecções por CMV na gravidez pode ser (primeira infecção com CMV) primário ou recorrente (infecção com uma segunda estirpe de CMV ou reativação de sua própria estirpe CMV).Aproximadamente 40 por cento das mulheres que experimentam uma infecção primária por CMV durante a gravidez irá transmitir a infecção por CMV para seu bebê. A razão pela qual algumas mulheres transmitem CMV ao seu bebê e algumas mulheres não transmitem é desconhecido.

A maioria dos bebês nascidos congenitamente infectadas com CMV parece normal ao nascimento.
No entanto, aproximadamente 10 por cento dos recém-nascidos infectados, como resultado de infecção por CMV primária da mãe durante a gravidez, terão sintomas no útero ou no nascimento. Os recém-nascidos com doença congênita por CMV sintomática ao nascer podem ter uma variedade de sinais e sintomas nos sistemas dos órgãos, e também pode ter deficiência de longo prazo na audição, visão, cognição e desenvolvimento motor.
Em alguns bebês com a doença CMV congênita grave, a infecção é fatal. Portanto, uma infecção por CMV primária materna pode acarretar um risco significativo para o feto.

As mulheres que experimentam uma infecção recorrente CMV também pode transmitir CMV ao seu bebê, mas a ocorrência é muito mais baixa (0,1 por cento ou menos) do que depois de uma infecção por CMV primária (40 por cento). Além disso, os sintomas graves raramente ocorrem no feto ou recém-nascido que está congenitamente infectada como resultado de uma infecção recorrente materna.

Como você faz o teste para CMV durante a gravidez?

Testes para a infecção por CMV é um simples exame de sangue, chamado de anticorpos CMV IgG. Ele vai determinar se uma mulher grávida teve CMV. Um resultado positivo indica uma infecção atual ou passado por CMV. Um segundo exame de sangue, chamado de anticorpos CMV IgM irá ajudar a determinar se a infecção por CMV é atual ou passado.

Se positivo, a infecção pode ser atual, geralmente em algum momento nos últimos 4 meses. CMV anticorpo IgM em algumas mulheres pode permanecer positivo para mais de 4 meses (por vezes até um ano ou mais) ou pode ser um resultado falso positivo.

Portanto, um terceiro teste de anticorpos CMV pode ser realizada, por CMV IgG chamado índice de avidez. Um índice de avidez baixa CMV IgG indica a infecção por CMV primário ocorreu menos de 4 meses antes do exame de sangue, e um alto índice de avidez CMV IgG indica uma infecção por CMV ocorreu 4 meses atrás ou mais.

Um teste de avidez de CMV IgG não é recomendado se o anticorpo CMV IgM é negativo, e o teste não pode ser executado se o anticorpo CMV IgG é negativo.

O que pode ser feito se eu pegar CMV durante a minha gravidez? 

Se tiver uma infecção por CMV durante a sua gravidez, o seu obstetra deve acompanhar o crescimento e desenvolvimento do seu feto cuidadosamente com exames de ultrassom fetal e outros testes. Além disso, a consulta com um especialista em medicina materno-fetal ou um especialista em obstetrícia de alto risco pode ser indicada, especialmente se os efeitos de in utero CMV são vistos no feto. Tratamento pré-natal de uma mãe grávida de CMV globulina hiperimunes (CMV enriquecido de anticorpo) pode reduzir a transmissão do CMV para o feto e reduzir ou inverter alguns dos efeitos de CMV no feto. Se você tem experimentado uma infecção CMV primária durante a gravidez, por favor consulte-se com seu obstetra ou especialista em medicina materno-fetal sobre se vai fazer ou não o tratamento de CMV globulina hiperimunes se é certo para você e seu o bebê, se vai fazer bem à sua saúde e o bem-estar do seu bebê ainda no útero.

E se eu estou grávida e meus anticorpos para o CMV são negativos? 

Se você está com anticorpos CMV IgG e CMV IgM negativos e grávida, então você nunca teve uma infecção por CMV, e, portanto, vulnerável à infecção do CMV pela primeira vez durante a gravidez. Ao saber que você é CMV negativo, e por saber sobre as precauções CMV, você pode tomar medidas para reduzir o seu risco de CMV durante a gravidez.
Dr. Gail Demmler-Harrison