A saudade é dolorosa, penso no meu filho todos os dias, do seu sorriso, das suas gargalhadas. Ele gostava de ficar grudado em mim, tinha que ficar deitada com ele por horas.
A sua alegria era contagiante, foi um guerreiro vencendo as suas deficiências, vivendo num mundo escuro, sem som, sem conhecimento e mesmo assim, foi feliz.
Como não o amar? Foi um mestre ensinando a lutar, a ter coragem, a renunciar, a aceitar as dificuldades, a ver a vida sob uma nova perspectiva, acima dos padrões normais.
O Eduardo era autêntico, simples, amoroso e birrento.
Foram 30 anos de amor, carinhos, sustos por causa da fragilidade do corpo, muitas internações e cirurgia do coração, vencendo todas as batalhas para ter mais qualidade de vida.
Perdeu a luta por uma maldita infecção que estava sendo tratada. Foi um choque a sua morte e está sendo muito difícil seguir adiante sem o Eduardo.
Perder alguém amado é muito doloroso, perder um filho muito amado é insuportável.
Eduardo te amo, saudade eterna!