O Eduardo me deu um susto, ele engasgou com a sopa e não conseguia respirar.
Começou a ficar branco, depois seus lábios ficaram roxos.
Eu dava tapinhas no peito, nas costas, e ele queria deitar, não me deixava ajudá-lo.
Acabou urinando nas calças. Fiquei desesperada por que precisava dar um jeito para ele respirar.
Que sufoco!
Apliquei a Manobra de Heimlich ,( que é posicionar-se atrás da vítima, fechar o punho e posicioná-lo com o polegar para dentro entre o umbigo e o osso esterno. Com a outra mão, deverá segurar o seu punho e puxar ambas as mãos em sua direção, com um rápido empurrão para cima e para dentro a partir dos cotovelos. Deve-se comprimir a parte superior do abdomen contra a base dos pulmões, para expulsar o ar que ainda resta e forçar a eliminação do bloqueio. É essencial repetir-se a manobra acerca de cinco a oito vezes. Cada empurrão deve ser vigoroso o suficiente para deslocar o bloqueio).
O Eduardo voltou a respirar, ficou cansado, e passou bem à madrugada.
Graças a Deus deu tudo certo. De susto em susto estamos caminhando, nunca temos tédio, rotina normal.
Viver com o Eduardo é sempre uma aventura, uma surpresa, um susto.
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