A maioria das mulheres não apresenta qualquer sintoma. Cerca de 10% das gestantes poderão apresentar sintomas, que são facilmente confundidos com um quadro gripal – aparecimento de linfonodos no pescoço, dor de garganta, febre, mal-estar e prostração.
A transmissão intrauterina do CMV pode ocorrer como resultado de uma infecção materna aguda ou por reativação de uma infecção antiga - uma vez que a presença de anticorpos maternos antes da concepção não previne a transmissão da doença ao feto.
A transmissão materno-fetal parece ocorrer em qualquer período da gestação. Existem alguns dados que sugerem ser mais grave no primeiro trimestre da gestação.
Contudo, estudos correlacionando a idade gestacional em que ocorre a infecção materna e a freqüência e gravidade da infecção fetal são escassos, sendo até certo ponto inconclusivos. Isto se deve basicamente ao fato de a infecção materna ser geralmente assintomática, dificultando deste modo a determinação exata de sua ocorrência
Recém-nascido - Estima-se que somente 10% dos recém-nascidos infectados apresentam sintomas ao nascer. A taxa de mortalidade das crianças sintomáticas ao nascimento é em torno de 30% e aproximadamente 80 a 95% das que sobrevivem terão seqüelas neurológicas, como microcefalia, crises convulsivas, retardo no desenvolvimento neuromotor, coriorretinite e calcificações cerebrais.
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